Brothers in Arms: Road to Hill 30
10 de mar. de 2009
Gênero: Tiro / Primeira Pessoa
Produtora: Gearbox Software
Distribuidora: Ubisoft
Lançamento: 05/03/2005
Nota: 8,2
A Rê Vendo
Brothers in Arms: Road to Hill 30 foi uma surpresa muito agradável, pois o jogo foi lançado despretenciosamente e, praticamente sem divivulgação, não foi notado por muitos.
Achou um cara de cinza, mate! É daltônico? Te vira, rapá!
A história do game baseia-se em relatos de ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, portanto, você jogará confrontos reais ocorridos neste período na pele de Baker, começando como subordinado, seguindo ordens de seu general e, depois de uma separação não programada da tropa, você passa a comandar um homem, depois três, e esse número vai crescendo conforme se avança no game.
Foto estilo pôster de filme
O sistema de controle de sua equipe é simples (comandos básicos sempre acionados segurando o botão L1 mais seleção de local ou oponente com o R3), porém os soldados às vezes são meio atrapalhados, o que influi no sucesso da missão, porém, se algum deles, ou todos, morrerem, na próxima missão eles aparecem novamente, mas isso é uma falha até que compreensível, pois todos os diálogos são falados e com legendas, com os personagens se referindo uns aos outros pelos nomes, imagine se cada vez que um soldado morresse ele fosse substituido na próxima missão... simplesmente impraticável.
Acerte as formigas
Falando das missões em si, elas se baseiam em tomar e protejer um local, ou chegar até um ponto onde partes da tropa original se encontram. Para isso, o jogador conta com uma visão aérea de si próprio, tal como de sua tropa, os oponentes visíveis e o ponto em que você deve chegar, este recusro lembra muito os RPGs de guerra, porém não passa de apenas um modo de visão.
"Quem foi que embalou o presunto aqui?"
Cada oponente tem um indicador de ação localizado acima de sua cabeça, isso ajuda a saber onde ele, ou eles, se encontram, porém, este indicador mostra o quanto ele ficará escondido e qual será o seu tempo de ataque, o que deixa as batalhas um pouco sem graça e previsíveis, mas este recurso pode ser desativado no menu inicial.
A caranga tá com o motor fundido
Seus gráficos são muito bons e transmitem um aspécto decadente de uma Europa devastada pela guerra. A parte sonora conta com o sistema Dolby Pro-Logic, que aumenta bastante a qualidade do áudio, dando mais realidade às bombas, tiros e gritos de oponentes e aliados, com a dinâmica perfeita de direita, esquerda e frente, sendo recomendado ligar o som do PS2 num aparelho de som potente, preferencialmente um home theater.
Seria aquele clarão o Kratos?
Basicamente, Brothers in Arms: Road to Hill 30 pode ser considerado um simulador, pois, diferentemente das séries Medal of Honor e Call of Duty, a estratégia prevalece em relação à atitude, então a pior coisa a se fazer é querer dar uma de Rambo e sair atirando.
Pega pra capá na frente da igreja, clássico da Segunda Guerra
A visão aérea é sempre bem vinda, e saber comandar seus soldados é o ponto chave para se dar bem nas missões. Um detalhe é que não existem ícones que recuperam a energia como em todos os games do tipo, e a complexidade das missões é tanta que, mesmo sendo relativamente curtas, você passa por um checkpoint a cada cinco minutos no máximo, e eles são muito usados.
"Que que esse feladaputa tá fazendo em cima do tanque?"
Se trata de um dos melhores jogos de guerra já lançados e nenhuma de seus sucessores chegaram à altura do impacto que o game causou quanto foi lançado, mesmo considerando a famosa Next Gen.
Prós e Contras
- Ótimo som
- Roteiro bacana
- Boa direção de arte
- Estratégia na medida
- Inteligência artificial às vezes atrapalha
Vídeo
Posted by Vivard 20:08
Marcadores: 2005, guerra, primeira pessoa, tiro
Ace Combat Zero: The Belkan War
Gênero: Simulador /Nave
Produtora: Project Aces
Distribuidora: Namco
Lançamento: 25/04/2006
Nota: 8,5
A Rê Vendo
Neste sexto game da série de avíõezinhos de guerra nervosos, a Namco, pioneira dos games de caças bacanas e estilosos, resolveu não mexer muito no seu time campeão dos ares, a querida e idolatrada série Ace Combat.
Duvido que alguém saiba o que significa metade das informações da tela!
Ué, e o que isso quer dizer? Quer dizer que ele continua sendo supimpa, dazora, com som mucho bueno e relativamente fácil de se pilotar, mas lembre-se, relativamente fácil não quer dizer mamata! Se você é iniciante neste tipo de game, vai sofrer um pouco, mas se você curte um simulador de vôo, vai achar que não é nada difícil pilotar um caça na parada, pois o game não tem a ousadia de querer ser uma aula de pilotagem.
"Fogo amigo é o caralho, caça é pra caçá!"
Mas vamos ao game em si, no Ace Zero, você é um cara que atende pelo nome de "Cipher", um mercenário legal que luta pelo país fictício de Ustio e treta junto com seu amiguinho também mercenário Pixy, este aliás é tão cool que também é conhecido por "Solo Wing", pois teve uma de suas asas destruída e ainda conseguiu pousar seu teco teco em total segurança, contra os manos da outra nação também de mentirinha nomeada Belka. A história é contada por um repórter que entrevista caras que conheceram essas duas lendas.
Golf aéreo, consiste em acertar o míssil no buraco com a bandeira!
No começo são três naves pra se escolher, mas assim que você vai conseguindo progredir, novos aviõezinhos vão aparecendo, quase todos reais, assim como as armas, que também são três tipos, mas apenas uma pra equipar o seu caça, e também uma só pro seu mano wingman.
"Embrulha três pra viagem, sem volta!"
O game conta com níveis de dificuldade complexos, mesmo os iniciantes em jogos deste tipo podem achar um pouco chato a jogabilidade (como citado acima), e você só terá liberdade de verdade no nível normal, o novice tem umas "travadas" que farão você sofrer se se acostumar rápido (perde algumas coisas legais de fuga e tals), porém depois de um tempo, dá pra se divertir bem, você tem também três opções de estilo, dito isso, dá pra você fazer seu game umas três vezes (ô número mala!).
"SHOOT" isso todo mundo sabe o que significa!
Antes de cada missão há um briefing, muito louco com gráficos e explicações detalhadas do que fazer, algumas delas tem três opções pra você escolher, como se defender, atacar por céu ou terra e por aí vai. Elas são distribuidas em alvos terrestres, aéreos, alguns barquinhos, artilharias terrestres chatas pra caralho, e aviõezinhos bonitos que te derrubam por maldade, puta sacanagi!
Olha, o Google Earth! Ia ser bem legal bombardear seu vizinho não?
Os gráficos são legais pra cacete, com destaques pra quando você acelera teu possante dos céus depois de passar da velô do som, que fica a "sombrinha". O pequeno detalhe negativo é que os gráficos ficam baleadinhos quando se chega perto de alguns alvos, mas nada que altere sua pressão.
Drift aéreo
Com várias fabricantes de aeronaves de verdade, incluindo a Boeing, a Força Aérea Japonesa colaborou na bagaça também, com várias visões, um mapinha que é bem útil. O som não fica atrás, com aquela trilha sonora estilo "Top Gun" você até sente meio Tom Cruise, só falta sair cantando "You've Lost That Loving Feeling" pra uma gatinha num bar.
"Porra, já ralei meu carro na lotação ontem e hoje é o avião!"
Os inimigos podem se alterar para mais bonzinhos, dependendo do seu estilo Rambo de ser, no mais é isso aí, Ace Combat Zero: The Belkan War é um dos melhores jogos do gênero para o grande PS2.
Prós e Contras
- Aviões Rulez
- Trilha sonora Rulez
- Comandos fáceis
- Poucos inimigos em algumas telas
- Inimigos malvadões
Vídeo
Legendas por Vivard e Shinkoheo
Posted by mcfly 10:52
Marcadores: 2006, nave, simulação, tiro