Guitar Hero: Metallica
24 de jul. de 2009
Gênero: Musical
Produtora: Neversoft
Distribuidora: Activision
Lançamento: 14/04/2009
Nota: 7,7
A Rê Viu
"Ride the Lighting" no nosso PS2, esse mod de Guitar Hero: World Tour nos faz pensar que, das três uma: ou metade da equipe responsável por Guitar Hero: Aerosmith foi demitida, ou o povo lá não curtia muito Metallica, OU, a mais provável, foi feito às pressas pra poder arrancar nosso rico dinheirinho.
"Ei Trujilo, tua mãe tá no celular aqui!"
O Metallica merecia um jogo mais foderoso... teve época que foi até anunciado um game com o nome da banda que prometia ser muito foda. Tinha trailer e pás, mas foi cancelado e, logo depois, com o surgimento de GH, foi achado algo pra se fazer no nível da banda.
Lars Ulrich, o baterista que não toca de boca fechada!
Guitar Hero: Metallica é apenas uma versão com outras músicas e alguns bonecos novos, sem nenhuma historieta interessante como tivemos em GH3 ou até no Aerosmith. Aqui tu é uma banda meia-boca que abre os shows do Metallica e vai evoluindo, seguindo os caras nas turnês e, lógico, jogando o show deles.
Nada de evolução da banda seguindo o timeline. Isso foi justificado pelo fato de as primeiras musicas do Metallica serem mais hard que as últimas (ou melhor, penúltimas), mas isso não é desculpa pra não termos uma coisa que faltou nesse jogo: nostalgia.
"Pega na minha que eu pego na sua"
Em momento algum o jogo fala do passado da banda, não temos participações especiais que seriam óbvias como de a Jason Newsted e a espiritual de Cliff Burton, nem mesmo o porra do Dave Mustaine e seu Megadeth, que tem músicas presentes desde o primeiro Guitar Hero, passam por aqui ou até mesmo de Kid Rock ou o Joey Jordison, do Slipknot, que já deram uma força pra banda.
"Caralho, os caras aproveitaram a peruca do Slash do GH3 pra fazer meu cabelo!"
Nem convidados legais que tiveram suas músicas gravadas pelo Metallica estão ali. Lemmy é Deus, mas e Misfits? Eu tava me aquecendo pra cantar "Die Die Die My Darling", ou até alguma da ex-banda fodástica do Robert Trujilo, o Infecious Grooves, mas nada. Tá bom, vou parar de reclamar, convidados são convidados e froga-se.
Olha só o dedinho! Isso que é classe hahaha
As únicas coisas que remetem a esse negócio de nostalgia e interatividade com a história da banda são os palcos, que já começa na Rússia, referência ao histórico show na URSS, onde foi, além de Metallica, nossos queridos Pantera e AC/DC!
Do restante, temos palcos que nada mais são do que representações das capas dos discos como "Master of Puppets", com seu cemitério de fundo, ou a dona do "...Justice For All", que também marca presença servindo de adereço.
As mesmas mensagens sem graça do Guitar Hero: World Tour
E se em GHWT o cenário era um vídeo aqui no PS2, agora parada parece um gif animado! A plateia é serrilhada e dá umas travadinhas do nada, e as câmeras continuam escassas, sendo uma para cada membro da banda e umas duas ou três externas, que são sempre a mesma coisa.
Mas essa parte dos palcos não é lá grande coisa, já que os caras nem dão uma andadinha ou fazem algo mais inesperado. Porra, parece que fizeram a captação de movimentos dos caras só pra captar as tranças do Trujilo, as caretas do Lars e fazer o making of!
Tá vendo? Até no screenshot com 400 de resolução num da pra ler porra nenhuma!
Falando em making off, nisso não se pode reclamar! De extras o jogo está recheadaço, com vídeos raros que fazem até o colecionador de Metallica menos gamemaniaco ser obrigado a ter esse jogo na sua coleção.
Lars fazendo sua interpretação de Animal, dos Muppets
Uma coisa que foi melhorada no PS2 perante sua base, o GHWT, foram os loadings, que estão mais amigáveis até no modo de criar personagem, mas, mesmo assim, continua uma chatice ilimitada e não conta com nenhum tipo de sistema para você importar seus carinhas feitos no GHWT.
A foto tá uma bosta mas garantimos que é de PS2! No 4G nós não enganamos ninguém!
Agora, pra você ver o nível de preguiça dos caras, nem as frases das telas de loadings eles mudaram! Porra, nem pra por piadinhas sobre a banda! Ai já foi a gota da sacanagem! Se fosse um DLC ou algo tipo o Rock Band Track Pack: AC/DC, a gente perdoava, mas vender isso como jogo é demais!
Fist Fuck!
Pra salvar a parada mesmo, só o setlist muito FODA, mesmo para as outras bandas (tem a melhor música dos Foo Fighters!), que só estraga um pouco por umas melas cuecas que são até justificáveis, mas que quebram um pouco o clima da parada que me deixou com o pescoço e os dedos da mão direita doendo em período recorde!
Prós e Contras
- Metallica!
- Ótimos extras
- Lemmy is God
- Tempo de loadings melhorados
- 80% do setlist rox
- É difícil jogar sem balançar a cabeça ou pular
- Editor continua meia boca e lerdo
- Captação de movimento? Onde? Pra isso?
- Palcos mal aproveitados
- História broxante
- Não dá pra ler a letra ao cantar numa TV com menos de 29"!
- Metallica mal aproveitado
Vídeo
Posted by Shinkoheo 10:50
Marcadores: 2009, multiplayer, Musical
Guitar Hero World Tour
Gênero: Musical
Produtora: BudCat
Distribuidora: Activision
Lançamento: 26/10/2008
Nota: 7,5
A Rê Vendo
Pois é, de agora em diante, seu Guitar Hero também tem a banda toda! E isso não quer dizer que o jogo seja melhor que os anteriores, muito pelo contrário, pelo menos aqui no seu 128 bitelas.
"Venham, notinhas, que eu mando todas pra dentro!"
Em GHWT, você terá a oportunidade de, além do baixo e guitarra, tocar a bateria e dar uns berros no microfone (se você tiver esses equipamentos, claro), e aí já começam as incompatibilidades escrotas, tipo, o microfone do Singstar não funfa nele, ao contrário da maravilha que é pra jogar Rock Band.
Jogando de quatro a tela e seu espaço apertadaço...
E, falando em Rock Band, os caras aqui não quiseram fazer aquele esquema de deixar um vídeo com os "gráficos nexgen" de fundo sem interatividade nenhuma, eles fizeram um downgrade do visual dos personagens pra deixar a parada em tempo real mesmo.
"Cara, meu cabelo tá tão duro que vou pegar um dred e usar de baqueta!"
Mas aí tá a merda, os caras me fazem os gráficos dos personagens claros e o cenário de fundo todo embaçado, e sabe por quê? Porquê o cenário é um vídeo! Isso mesmo! E pra te foder mais ainda, os personagens não se movem e nem fazem nada de especial para serem em tempo real, é sempre a mesma merda!
Olha a platéia ai serrilhando sem dó!
Tá certo que aqui temos celebridades como Zakk Wylde, Ted Nugent, Billy Corgan, Ozzy Osborne, Sting, Jimi Hendrix e o Travis Baker (que, curiosamente, a música do Blink 182 que tem no jogo é de antes dele ter entrado na banda!) e eles são os únicos personagens que tiveram cuidado no visual, enquanto os outros que estão lá, como Judy Nails e Axl Steel, estão no padrão dos que você pode editar de uma forma bem tosca e que todos têm a mesma cara! Porra até o Tony Hawk's Pro Skater e o FIFA Soccer do PS1 têm editores melhores!
Seria o Steven Tyler lá no fundo?
Você pode fazer quem você quiser, mas a limitação impera e os loadings pra trocar um cabelo ou fazer qualquer coisa tiram o ânimo de qualquer um pra, no final, a interatividade com seu personagem ser quase nula, pois a câmera fica na banda e em momento algum mostra claramente os dedos dele tocando ou qualquer outro detalhe, e os movimentos especiais no star power são inexistentes.
Se tivesse a "Black Dog" apareceria escrito "Hot Dog"?
A parada é muito focada para o multiplayer, tanto que, jogando sozinho, não é possível escolher o resto da banda, apenas quem você vai jogar, sendo tudo randônico, sumindo até os nossos queridos membros padrões que nos acompanhavam desde GH1. Poxa, num tem nem o baixista barbudo com a camiseta da Zildjan!!
Estilinho David Bowie genérico
Mas, falando bem, o setlist está muito bacana e a evolução das faixas, assim como os desafios com as celebridades, são bem satisfatórios, mas nada além disso, e mais pro final você terá momentos como ver Ozzy cantando "La Bamba", WTF?
A mina toca guitarra com o anelar!
Na jogabilidade, foram acrescentados o sistema de corda solta no baixo e as notas de slide na guitarra, como você pode ler na análise do Vivard para a versão do Xbox 360, já que dessa parte em diante a parada é idêntica entre as duas versões, e aqui ficam apenas os aspectos técnicos da nossa old generation.
Um ranho azul do nariz do Ozzy?
Como consideração final, fica claro que, depois do excelente GH3, os jogos da série para PS2 de agora em diante são just busines, pois nada mais se vê de carinho ou detalhes, e tudo o que se perdeu com isso é para agilizar a meteção de músicas novas online (que não é o caso do PS2) sem ter o trabalho de fazer os bonequinhos ter muitas mobilidades diferentes entre eles e, é claro, fazer você gastar os tubos com isso.
Prós e contras
- Full band
- Sistema de solos bacanas
- Setlist matador!
- Loadings
- Zakk, Ted, Billy, Ozzy, Sting, Jimi e Travis
- Personagens mal aproveitados
- Personagens antigos viraram bonecos padrões editados
- Limitações ao jogar sozinho
- Editor tosco
- Loadings demorados demais
- Cenários em filme embaçado
- Letras das músicas embaçadas em TV abaixo de 29"
- É um jogo embaçado! haha
- Perdemos câmeras
Vídeo
Posted by Shinkoheo 10:40
Marcadores: 2008, multiplayer, Musical