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Final Fantasy XII



Gênero: RPG
Produtora: Square Enix
Distribuidora: Square Enix
Lançamento: 31/10/2006
Nota: 9,0


Revision
Sabe aquele povo que, quando gosta de algo, adora ao extremo e defende com unhas e dentes, e quando não gosta, odeia com todas as forças e critica sem dó? Aquele mesmo povo que costuma gostar de Dream Theater e Blind Gardian e odiar qualquer outra banda que não seja "técnica" o bastante e não admite quando alguém fala que elas fazem músicas de nerds para
nerds? Sabe? Pois então, esse mesmo povo endeusa Final Fantasy mesmo sem ter vivido a era dos seus primórdios, lá nos NES e SNES. Mas , generalizações à parte, isso não significa que o jogo seja ruim, muito pelo contrário.


Caralho, é o PAC-MAN do Satanás!

Mantendo a grandiosidade contida na série, Final Fantasy XII mantém a linha clássica, com belas animações em CG e ótimos gráficos, porém com um tema mais adulto, com uma história mais trágica e sombria.


"Aonde você conseguiu essa cicatriz? Chupando b***** ?"

A CG inicial já é de empolgar qualquer um e, após ela, há um pequeno tutorial, já dentro da história, te ensinando os comandos básicos de câmera (inversa e sem opção de modificação) e de batalha (sempre atrávés de menus), completando o prefácio na pele de Reks, um jovem guerreiro com visual de Back Streeet Boys.


Óia os Boba Fett do Reino da Fantasia Final!

Nesse prefácio a primeira impressão sobre a jogabilidade é boa, pois, mesmo com as batalhas disputadas através de menus, a ação é bem mais intensa do que nos anteriores, pois não há loadings para acessar os menus.


Não, eu não confondi a foto com as dos jogos do Senhor dos Anéis

Ao selecionar um golpe, por exemplo, é só esperar uma barra que indica quando o mesmo será desferido, o que te obriga a esquivar-se ou defender-se dos oponentes nesse meio-tempo e posicionar-se para que o ele atinja o oponente. A exploração do cenário é feita como em qualquer título de aventura 3D.


Err, tipo, o Harry Potter é o aliado?

Com mais de uma hora de jogo, a história real se inicia, com ações que devem obrigatoriamente ser feitas em ordem para o roteiro fluir. Resumindo,a história é o seguinte: o rei da parada assina uma espécie de tratado de paz da ONU, com o porém de ter que entregar o seu reino para os "bandidos", mas o cara é assassinado misteriosamente e uma renca de traições fica aparente.


Olha o jeito que essa bixa desmunheca com a espada!

A ambientalização é uma coisa meio Star Wars, uma espécie de Europa feudal no futuro, com navizinhas voando e bichos estranhos passeando pelas ruas da cidade, que tem barracas tipo de feira vendendo frutas e bugigangas. Originalidade? Pra quê.


"CAPETÃO! CAPETÃO! Uhhhhhhhhhhhh PEGA CAPETÃO!"

O básico do jogo é, com uma meta (variável), achar alguém que pode te ajudar, falar com o dito-cujo, pegar dicas e informações ou fazer favores, ir atrás do que ele fala pra fazer o que te dizem pra fazer.


É muita EMO-ACÇÃO!

Continuando no fazer, para executar algumas coisas, você precisa de ter licenças, conseguidas de acordo com suas ações e escolhidas num tabuleiro chamado license board (duh). A maneira com que as licenças incrementam suas habilidades é interessante, mas se você não tomar cuidado, os personagens podem ficar uma merda pior que a outra.


Bem que isso parece um jogo de golf!

O bicho começa a pegar quando o seu grupo aumenta, deixando as batalhas mais interessantes e dífíceis, pois você pode manter três personagens na ação e o resto de stand-by. Dos três, você controla totalmente um, os outros dois se comportam através de coordenadas pré estabelecidaas e de acordo com as condições do combate, por exemplo, se você está com a energia baixa, eles começam a agir perto de você, pra diminuir o número de oponentes que podem te atingir.


Você só vira fã TRUE de Final Fantasy quando acha essa a parte mais bacana do jogo!

Se você souber traçar a estratégia correta, os dois podem praticamente vencer algumas batalhas sozinhos, mas pra isso é preciso ficar de olho na energia dos parceiros, pois se ela diminui muito, eles podem tentar fugir do combate, aí tu tá fefu, meu rapaz!


Caralho, ainda bem que essas orquídeas só abrem uma vez por ano!

Após as batalhas, alguns inimigos deixam cair umas paradas (nunca dinheiro de verdade), e pra faturar uma grana você deve vendê-las.Você até encontra dinheiro pelo cenário, mas não vale a pena ficar com as tranqueiras dos oponentes na mão, pois, além de ocupar espaço, a grana quer você acha explorando é pouca.


O carinha ali atrás vai sair correndo a qualquer momento!

Há alguns extras que fogem da linearidade do roteiro. Alguns são interessantes e divertidos, mas não influem muito no final das contas.


"Tadinho do unicórnio mutante, pô num bate nele não, é bixinho de dels!"

O som é um exemplo à parte. Com trilha sonora orquestrada e ótimas dublagens, o game consegue criar um ambiente sonoro muito competente, gerando um clima interessante nas diversas situações em que o game te coloca, mas o filé mignon de tudo isso são as cenas em CG (estou falando demais delas, né? É que elas são muito foda). Os gráficos simplesmente dispensam comentários.


"Luke, essa é sua irmã"

As coisas acontecem um pouco devagar em FFXII, mas a ação é sempre temperada com várias cenas que ninguém vai querer pular, talvez porque a parte jogável não empolgue muito aos mais sedentos por ação, algo que melhora depois de algumas horas de jogo, quando você começa a liberar recursos e poderes mais interessantes.


Coelhinha da Playboy também faz ponta nesse game pra tirar um pouco do clima homo!

Resumo da ópera: FFXII é um puta jogo, mas é preciso saco pra desfrutar as 40 horas (pelo menos) de jogatina que o game oferece. Você não é fã e quer arriscar? É por sua conta e risco.

Prós e Contras
- Personagens muito bem desenvolvidos
- Ótima direção de arte
- Longo, como todo RPG deve ser
- Novo sistema de combate bem menos boring
- Som bem competente
- Ainda não serve para quem não gosta de RPG
- Explorar tudo é um saco


Vídeo



Posted by Vivard 13:06