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Dragon Quest VIII: The Journey of The Cursed King



Gênero: RPG
Produtora: Level 5
Distribuidora: Square Enix
Lançamento: 15/11/2005
Nota: 9,2



A Rê Vendo
Esse Dragon Quest é um game simplesmente foda! Esquema de jogo totalmente Old school e com gráficos fantásticos, dignos da próxima geração! O bagulho é simplesmente um anime jogável! E num é qualquer merda não, é um anime do Akira Toryama (aquele do Dragon Ball, maluco!).



Os Selvagens da Noite?

A história é até meio boba e infantil, mas a forma como é contada faz com que você fique ligado no enredo, seja pelo mundo grandioso, pelos doidos que você encontra no caminho ou por pura falta do que fazer. Nela, o Mago Dhoulmagus rouba um cetro mágico do Rei Trode e transforma ele num sapo e a princesa Medéa numa égua, além de transformar todos do reino em pedra. Então o Rei contrata dois guarda-costas, o herói sem nome, imune ao feitiço (que é você), e o engraçadíssimo marginal, Yangus, para iniciarem uma jornada atrás de Douhlmagus e do cetro.


A Lenda do Caveleiro Sem Cabeça?

Durante a jornada, se une ao grupo uma gostosa chamada Jessica (com direito a silicone saltitante) que quer vingar o irmão, e um cavaleiro mulherengo expulso dos templários chamado Angelo, que é a cara Trunks!

Todo o sistema de jogo é crássico, com batalhas aleatórias em turnos, pontos de experiencia pra ganhar em níveis, dindin direto dos monstros e magias conquistadas conforme se evolui.



Superman?

O toque de novidade são: uma opção onde se armazena energia para que o próximo ataque seja mais forte (podendo virar até um Super Sayajin ou algo parecido mais na frente), a possibilidade de capturar alguns monstros para combater em um coliseu, e de gerar novos itens da fusão de dois ou mais no Alchemy Pot. Agora, uma coisa é certa, o jogo é impiedoso! Difícil pacas, pelo menos no começo, onde é preciso evoluir um bocado pra derrotar o primeiro chefe.


Pantera Cor-de-Rosa?

Onde o jogo realmente brilha é na concepção de seu mundo. O mapa mundi é enorme de grande e tem todo tipo de variação: selva, neve, um deserto e tudo o mais que é de praxe num RPG. A diferença é que tudo é em escala real! Voce realmente vai ter de caminhar muito de uma cidade a outra, passar pelas vaquinhas no campo (dá até pra tirar leite delas!), rios, uma cidade só de marginais, tirar um navio de um lago seco e tudo mais, fora as figuras que se vai encontrando no caminho, como um ex-adivinho que prevê o futuro de verdade.


Star Wars? (com mestre Yoda sentado na charrete)

A variação de horário (dia, tarde, noite) influencia no funcionamento do comércio (24 horas, só o Jack Bauer) e nos inimigos que voce encontra e, se quiser, pode até dormir no Inn, esperando anoitecer pra pegar inimigos mais fortes e tal.


Senhor dos Anéia (com o cara montando aquele bicho dos orcs)

Os gráficos são fodásticos, em Cel-Shading, aquele estilo que imita desenho animado e que é a especialidade da Level 5 (de Dark Cloud 2 e Rogue Galaxy) com cenários em 3D e rotação de 360 graus no analógico direito. Todo o Artwork de personagens e inimigos ainda é desenhado por Akira Toryama. Desde o vendedor de itensa até os slimes (marca da série, com certeza você já viu um) e o cocô do cavalo do bandido, são feitos pelo cara. Tudo isso sem contar parte sonora, que é outro show, com dublagem profissionalíssima (saca o jeito de jagunço do Yangus) que dá um personalidade única pra cada personagem. A impecável trilha sonora foi toda refeita, sendo trocadas as músicas sintetizadas (todas remixagens das clássicas da série) por faixas executadas pela Filarmônica do Japão (né poca merda não meu!).


LOST?

Os únicos poréns do jogo (que talvez nem seja um contra) são a alta dificuldade, que às vezes vai te obrigar a ficar evoluindo o bonde por um tempo antes de (tentar) avançar no game, a dificuldade de gerenciar os menus, que eram pra ser simples e não são (mesmo depois de cinqüenta horas de jogo, às vezes dá um enrolada), e ter que ir até a puta que o pariu atrás de uma igreja pra reviver um personagem ou salvar o jogo, além de um mapa não muito útil.


Náufrago?

De resto esse é com certeza um dos cinco melhores do ano, isso num ano cheio de coisa boa(Rogue Galaxy, FFXII, Okami, RE4...) e, se você for fã de um bom RPG, é um dos que não podem faltar na coleção. Valeu cada minuto da espera de um ano entre o lançamento da versão japonesa e a americana, cestaço de três pontos pra SquareEnix (de novo).

Prós e Contras
- Gráficos Fodásticos
- Dublagem Show
- Jogabilidade 100% Old School
- Mundo aberto
- Alchemy Pot

- Difícil pra caráio
- Menu de itens problemático
- Mapa de navegação inútil
- Viajar quiilometros pra reviver alguém (e morrer tentando)


Vídeo



Legendas por Vivard

Posted by Lio 17:14