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Valkyrie Profile 2: Silmeria



Gênero: RPG
Produtora: Tri-Ace
Distribuidora: Square Enix
Lançamento: 26/09/2006
Nota: 8,8



A Rê Vendo
Mais uma vez a Square-Enix consegue fisgar o rico dinheirinho (e a vida social) da população nerd com mais um jogo embasbacante de se ver e ouvir, mostrando todo o potencial do PS2 em seus quesitos técnicos.



"Tio, dá um doce?"

Valkyrie Profile 2: Silmeria é uma prequel ao crássico jogo de PS1, que usa a mitologia nórdica como pano de fundo da história, onde a jovem Valquíria Silmeria, uma das três principais valquírias de Odin, se revolta com seu mestre e é banida, tendo seu espírito aprisionado no corpo da jovem princesa de Dipan, Alicia. Quebrando as regras impostas pelos deuses, Silmeria manifesta sua personalidade e seus poderes através do corpo da menina, que passa a ser vista como louca e é aprisionada pelo pai desnaturado que diz pra todo mundo que ela morreu. Quando o rei Barbarossa (não confundir com o capitão dos "Piratas do Caribe"), senhor de Dipan declara guerra aos deuses, Odin decide reduzir Dipan às cinzas e é então que a valquíria decide fugir e acabar com a palhaçada toda.


"Onde que tá o tal capitão Jack Sparrow?"

O jogo progride todo em sistema 2D, como os velhos jogos de aventura, usando o direcional digital para se mover pelos planos do cenário, mas nas batalhas o bicho pega feio. Os campos são grandes e em 3D, diferentemente do primeiro, mas no fim as batalhas são a mesma merda.


"Tá pensando o que, mano? Eu que ensinei o Ryu!"

Cada personagem do grupo fica configurado pra um botão, podendo então ficar até quatro personagens no esquema. Quando o botão correspondente ao personagem é pressionado ele ataca, podendo realizar tantos ataques quanto a sua arma equipada permitir e sua barra de ataque durar.


Kratos passou por esse daserto?

A grande sacada é fazer com que combinações de ataque funcionem, por exemplo, jogar o inimigo para o alto com Alicia e acertar flechas com ele ainda no ar para evitar que ele se defenda e também completando, assim, a barra de especial, que enche a cada ataque acertado, ou seja, faça um combo destroçante, encha a barra de especial até cem e purifique a alma dos inimigos... trocando em miúdos, bata até dizer chega e mande os malditos pra conhecer o capeta em grande estilo.


"Só atacamos de quatro!"

Todos os inimigos são divididos em diversas partes que, conforme são danificadas, liberam diferentes itens e podem até mudar a estratégia de combate. Vide o primeiro mestre, que possui uma carapaça e é praticamente indestrutível de frente, então chute o rabo dele!


"Quero tanto passar nesse redondo"

O jogo é difícil pacas, não se engane com a facilidade do começo, porque depois a coisa fica feia. O sistema de skill é bem complexo, exigindo combinação de equipamentos para que o personagem começe a aprender uma habilidade e, falando em personagens, são muitos que se consegue desbloquear conforme se encontram objetos de cenário que libertam a alma de seus donos, liberando-os para combate e, depois de devidamente evoluídos, pode-se deixar que eles reencarnem na terra, o que pode gerar bons itens no futuro.


"Quero assistir Power Rangers"

Na parte técnica só tem uma coisa pra dizer: É padrão Square, porra! Gráficos top de linha que fizeram alguns games next-gen se esconderem embaixo da cama, um show de efeitos de luz, CGs estilosas e muita criatividade. Tudo chama a atenção na parte dos gráficos foderosos, apesar de parecerem um pouco granulados em algumas cenas em tempo real.


"Siga aquele hobbit!"

O som é outra maravilha, apesar da Tri-Ace não mudar alguns efeitos sonoros em seus jogos há alguns anos (jogue Star Ocean e você vai reconhecer na hora), as dublagens são muito boas, principalmente da Silmeria. Os mapas são funcionais e simples de se utilizar, e o mapa mundi é uma das coisas mais bonitas que já se viu.

Mas nem tudo é lá essas maravilhas. O sistema de Skill é completamente absurdo de se administrar, dando muita dor de cabeça pra pegar a manha, e o enredo demora muito a engrenar, mesmo sendo muito bom, às vezes você fica muito tempo voando, o que pode tambem ser culpa da dificuldade altíssima no decorrer do jogo.



Japonesa loira de olhos azuis... ê beleza

Resumindo, mais uma vez a Square sai com um crássico direto para o Hall da fama dos RPGs Fodásticos. Valkyrie Profile 2: Silmeria vale a pena pelo sistema de combate e pelos gráficos suntuosos. Como diria o velho deitado: "Next Gen é o caráio!"

Prós e Contras
Gráficos foda
Jogabilidade foda
Som foda

Dificuldade foda
Sistema de Skills foda


Vídeo



Legendas por Vivard

Posted by Lio 15:51