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Resident Evil 4



Gênero: Aventura / Ação / Horror de Sobrevivência / Tiro / Gore
Produtora:
Capcom
Distribuidora:
Capcom
Lançamento: 25/11/2005
Nota: 9,5


A Rê Vendo
Depois de muito tempo de espera agonizando pela saída dessa obra-prima da Capcom, os portadores de um PS2 finalmente puderam, lá no final de 2005, passar noites em claro matando "zumbis" com muito estilo e levando muitos sustos.


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"Yo quero comer maminha del vocalista del The Calling! Gostosoooooo!"

Confesso até hoje não ter jogado a versão original do Game Cube, apenas a vi rolando, portanto, essa análise ainda tem um ponto de vista de coisa inédita e comparações com outras versões da série.

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Ataque dos Vermes Malditos 5.3!

Inicialmente, o que pega no jogo é a “nova” câmera e a modificação de alguns comandos que deixam o jogador meio engastalhado no começo, mas logo se entra no esquema e o game começa a fluir da forma mais viciante possível.

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Será que ele vai parar na caverna do dragão?

Os gráficos são primorosos e devem ser uma prova do limite do console juntamente com God of War 1 e 2. O padrão do game é para se jogar em uma TV com tela widescreen, mas podendo-se jogar numa convencional com as tarjas pretas para não ficar com a imagem esticada verticalmente, e, é claro, com direito a progressive scan e tudo o mais que é top de qualidade.

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"Hijo de puta! De traz de ti Imbecil!"

Expressões facias, efeitos de luz, cabelinhos mexendo, explosões fodáximas, melecas que rastejam, e muito sangue e “gore” que vão fazer qualquer fã da série colocar o jogo no topo da estante para reverenciar são algumas das coisas boas do game.

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Quem já tentou ver em baixo da saia dela? Muito Bão!

O que realmente fode um pouco na qualidade do jogo são as CGs, que poderiam ser melhor elaboras, já que o game no console da Nintendo contava com as cenas em tempo real, com o gráfico do game. No PS2, as cenas são gravadas com uma qualidade um pouco superior a dos gráficos, não sendo nem muito feias nem primorosas como nas versões anteriores do PS1, onde RE2 e 3 contavam com CGs de qualidade espetacular de se equiparar com qualquer Tekken da época.

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"Você ta viva?! Putz vou ter que deletar meu blog de mulé pelada!"

O som colabora, e muito, para os diversos ambientes. Os personagens falam espanhol fluente, dando um entendimento ótimo para nós brasileiros, quando ouvimos algo como “Mierda!”, “Carajo!”, “De traz de ti imbecil!”, entre outras coisas, além é claro dos sustos que você vai tomar com as músicas já costumeiras, dignas dos melhores filmes de terror e suspense. A atmosfera do game lhe proporciona uma experiência única de envolvimento, te transportando pra bem longe de onde você está, e não é pra qualquer quer um.

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Saco de pão na cabeça... seria uma versão semi-humana do patinho feio?

A história é bem diferente das demais versões. Não se ouve falar de Raccon City (excluindo-se os flashbacks), apesar de você trombar com personagens do seu passado como Adaaaaaaaaaaaaaaa (quem salvou RE2 vai entender isso), e da S.T.A.R.S., mas nada que fique enchendo o saco como a Umbrela. Agora você está enfrentando uma organização de monges que, através da sua igreja e da ajuda de alguns insetos-alienígenas (!?), torna todo o pessoal de uma ilha da Espanha em zumbis-possuidos-controlados e, no meio de tudo, isso raptaram a filha do presidente e você, o vocalista do The Calling, Leon Kennedy (Dead Kennedys seria mejor) tem que resgatá-la, tá, é um enredo-base meio sessão da tarde, mas depois de quase vinte horas de jogo e dezenas de reviravoltas, você vai dizer que jogou um filmão.

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Porra, só faltou dirigir

Os inimigos, além de falarem, sobem escadas, atiram, te batem pra valer e desviam dos tiros, sem contar que eles querem é te matar, e não se alimentarem. Nesse meio, temos Letherfaces com suas serras elétricas, que te arrancam a cabeça com um só golpe, juntamente com bichos a lá Doom e Killer 7, gigantes a lá GoW e, é claro, chefes que vão te fazer acabar com toda munição. O interessante dos combates é que, assim como GoW (ou seria ao contrário?), existem botões para serem acionados de forma "randônica" para escapar de armadilhas e golpes no melhor estilo “pensa rápido!” fazendo com que você nem pisque e assista todas as cenas.

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"Hã tipo assim você é uma moça interessante e tal, mas a gente junto não rola..."

O arsenal não tem muitas surpresas, contando com as armas já manjadas e um canhão laser exclusivo do PS2 (e agora do Wii), sendo que todas possuem um mira laser para facilitar o novo sistema de mira, que é excelente, lembrado um jogo de primeira pessoa no computador, com total mobilidade (excluindo movimentos laterais) e facilidade para headshots perfeitos. Snipers, shotguns, magnuns, todas podem ser modificadas pra que tenham seu poder de fogo, capacidade, velocidade e tudo mais aumentados. Para isso isso você conta com um camelô (Hello stranger!) para lhe fornecer equipamentos em alguns momentos do game, ou seja, você só vai achar armas uma vez ou outra, no restante terá de comprar com tranqueiras achadas nos cenários ou vendendo objetos de valor encontrados da mesma forma.

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Aparece e some do nada, tem uma capa e o cinto cheio de tralha... seria o Batman?

Depois de salvar o game uma vez, três novos mini games são oferecidos de presente! São eles: "The Mercenaries", em que se deve matar a maior quantidade ininterrupta de oponentes que aparecerem na sua frente no melhor estilo deathmach em um determinado tempo (
muito foda!), podendo controlar cinco personagens; "Separete Ways", neste, Ada está sob seu controle para mais algumas horas de um apêndice do game com muito tiroteio, onde você joga pelo ponto de vista da moça, passando pelos mesmos pontos que Leon, mas com situações diferentes, ora dando para ver o cara se fodendo lá no meio onde você já jogou antes, e isso rende mais umas boas 8 horas de jogo com cenas próprias e tudo mais; e "Assignment Ada", onde ela está com uma roupa de agente, abandonando o velho vestido vermelho, com uma missão mais simples, pegar cinco amostras de Plagas.

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"Ê tranquinho! Mais um desses vou ter que bater com o outro braço"

Ainda tem armas para serem libeiradas, como o canhão de plasma, que pareçe um peido reluzente, uma metranca infinita, potente pra porra que é crasse, e o lança misséis, que fode tudo à sua volta, que garantem segundas, terçeiras e quartas rodadas bem interessantes. Além também de ter roupas novas e clássicas e umas tranqueiras interessantes que vão te consumir pra mais de mês dependendo do seu nivél de vício.

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Putz que hora pra cagar nas calças!

E se você ainda é fã da parada, pode comprar um joistick exclusivo comemorativo em formato de serra elétrica. A parada ficou tão foda que os caras tiveram que fazer uma para os portadores do
cubo.

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Meu aniversário tá chegando...

No final, Resident Evil 4 é um dos melhores games que se pode ter para seu PS2. Ele renderá muitas horas de diversão e, quando acabar, ainda vai ter extras exclusivos para acalmar a lombriga de qualquer um. E que venha Resident Evil 0 e 1, e uns remakes que já demorou demais porra!

Prós e Contras
Clássico instantâneo
Gráficos primorosos
Horas e horas de jogo e extras
Gore de primeira!
Spanish rules, carajo!

As cenas poderiam ser melhores
Matou a cobra ganha um ovo!?

Vídeo

Posted by Shinkoheo 21:51