God of War
4 de out. de 2007

Gênero: Ação / Gore / Aventura
Produtora: SCEA
Distribuidora: SCEA
Lançamento: 22/03/2005
Nota: 9,8


A Rê Vendo
As primeiras imagens que se vê quando se liga o PS2 com o DVD de God of War dentro já dão uma primeira empressão filadaputamente ótima. O Menu inicial tem uma animação diferenciada, que anuncia que você está para começar a jogar um game impressionante.


"A Lenda da Estátua Sem Cabeça"

Controlando Kratos, um ex-guerreiro de Esparta (que visualmente lembra muito o personagem Quan Chi, de Mortal Kombat) que, lodo ao clicar em "New Game" você já o vê se suicidando, aí a parada volta três semanas no tempo, embarcado num navio grego, onde se passa a primeira fase que não é lá tão surpreendente.


"Por quê os produtores foram assistis Indiana Jones antes de fazer essa fase?"

Com isso, você chega até a pensar que a promessa do menu era apenas falso marketing, mas ao enfrentar seu primeiro "grande" desafio, uma hidra (uma víbora gigante, ou, para os mais toscos, um cobrão), sua concepção em relação ao game já começa a mudar novamente, mas ela só chega ao seu auge quando Kratos chega a Atenas, onde, em alguns lugares, é possível ver uma enorme guerra ocorrendo ao fundo na paisagem (algo que lembra a batalha do Um anel, no filme O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel).


"A hidra que não é cobra, seu tapado!"

Kratos tem como objetivo matar Ares, o deus da guerra, e, para isso, ele conta com a ajuda de alguns deuses como Poseidon e Zeus e a própria Athenas, que é quem lhe dá a letra que, para derrotar Ares, ele precisa encontrar a caixa de Pandora.


E dá-lhe tirolesa de grátis!

A história, uma das melhores já vista em games, é contada em cenas com o gráfico do jogo e também em CGs de qualidade impressionante que dão até gosto de se assistir, e essa qualidade é repetida no trabalho de dublagem, com vozes que se encaixam perfeitamente com os personagens e com ótimas interpretações.


Esse choque azul é coisa do Freakazoid!

Para chegar até a tal caixa de Pandora, Kratos precisa, além de matar as feras que encontra, resolver alguns quebra-cabeças que conseguem ser simples e complexos ao mesmo tempo... simples por terem mecânica básica e complexos por exigirem um certo raciocínio do jogador. Com certeza tem nego que encalha neles, mas a maioria tira de letra.


Será mesmo que todo cara grande é bobo?

Alguns poderes são sedidos por esses deuses, já outros são arrancados na unha de outras figuras mitológicas como o da Medusa. Estes poderes são utilizados para derrotar, além de seus inimigos comuns (um exército de soldados mortos-vivos), minotauros, hárpias, ciclopes e outras criaturas do tipo, sempre forma mais violenta possível, utilizando também suas armas primárias, as Blades of Chaos, duas adagas, que geram mais de quinze golpes diferentes que podem ser utilizados em seqüência, além de um botão de "agarrão", onde é possível utilizar o oponente como arma, estourá-lo ao meio ou simplesmente matá-lo na base de socos.


"Então você que é o cabra que trepou com a minha mula de estimação?!?!"

Conforme você vai matando os inimigos, orbs vão sendo conquistadas, as verdes recobram a energia, as azuis alimentam os poderes e as vermelhas são usadas para fazer upgrades nas armas e magias. É bom saber utilizá-las pois normalmente, ao final do jogo você não consegue ficar com todas as armas e magias no máximo.


"Olha a faca!!!"

Os mestres e os inimigos maiores devem ser eliminados através de mini-games, onde aparece na tela uma seqüência de botões que devem ser apertados para que Kratos faça movimentos dirferenciados e aniquile-os de maneira violentamente criativa.


É... essa não tem mini-game, mas não deixa de ser porreta

A câmera do jogo independe do jogador, ela está sempre localizada em locais estratégicos que teoricamente são os melhores para se ter noção de cenários e inimigos, mas às vezes poderiam ser melhores, sem contar que um game com visual tão bonito deveria ter também uma câmera em primeira ou terceira pessoa que permitisse ao jogador admirar a paisagem da maneira que ele bem entendesse, tal como em Prince of Persia.


"Pô, mas não se pode nem ir dar uma cagadinha em paz ali na curva!"

Buscando atingir o público adulto, God of War conta com cenas de semi-nudez, tal como insinuações de sexo, onde, mais uma vez, é feito pelo jogador através de um mini-game, mas nessa parte a câmera foca num elemento do cenário e só se ouve gemidos das mulheres que o cara, que não é nenhum galã, fatura.


Se ele tivesse uma barriguinha de chopp o jogo acabaria aqui

O jogo é porretíssimo e em alguns elementos é até melhor que o seu sucessor, como por exemplo enredo muito bem amarrado e a ação de primeira com muito gore, sangue e violência, e muita redundância no que diz respeito a isso, ou seja fodáximo!

Prós e Contras
- Gráficos de primeira
- Puzzles bem bolados
- Cenários deslumbrantes
- CGs no nível da Pixar
- Trilha sonora orquestrada muy buena
- Batalhas épicas contra os mestres (ops)
- Tem horas que a ação se resume num frenético apertar de botões

Vídeo

Posted by Vivard 16:13  

Marcadores: 2005, ação, aventura, gore