Killer 7
28 de abr. de 2008
Gênero: Ação
Produtora: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 07/06/2005
Nota: 8,4
A Rê Viu
Killer 7 continua não sendo um game que agrada logo de início. Devido seu conceito muito diferenciado em relação a tudo que já foi lançado no mercado de videogames, o jogo é se mostra confuso no começo, mas com um tempinho básico se pega o jeito e a "intenção" do dito-cujo.
"Zenti, eu num zei u qui fazê cum eza arma nãu"
Nem parece, mas Killer 7 foi desenvolvido pelo criador da série Resident Evil. Os controles (limitados nas vistas de alguns) são semelhantes aos da série clássica da Capcom, porém com a diferença de não se poder ir para os lados, mas isso não faz com que Killer 7 tenha menos liberade que qualquer Resitent (claro, exlui-se o 4), pois o fato de encostar numa parede ou na outra nada mais é do que uma falsa liberdade, já que, neles, você tem um caminho totalmente linear.
"Ai uma aranha!! Foge!! Foge!!"
O jogo é protagonizado por Smith, um velho assassino tetraplégico que vivem numa cadeira de rodas e tem sete personalidades diferentes. Ele recebe como missão matar o líder da gangue rival que traçou e começou a realizar um plano para derrubar o governo transformando pessoas comuns em assassinos psicóticos.
"É o seguinte, não gosto de politicagem, então matem todos os opositores!"
Smith tem que cumprir seu objetivo somente utilizando poderes relacionados às suas personalidades, sendo que cada uma das sete oferece habilidades diferentes (oboviamente), sendo obrigatórias as trocas para se dar bem na resolução de quebra-cabeças e até mesmo matar uns mestres mais enjoados.
Tomou muito suco de tomate, dá nisso quando morre...
Ao percorrer os corredores, ouve-se risadas (sinal de que há monstros presentes), porém eles só são vistos em sua forma real através de um scanner (acionado com o botão L1), sendo que, para atirar nos dito-cujos é preciso entrar no modo de primeira pessoa (R1), e, mantando seus inimigos, ganha-se duas espécias de sangue, o bom e o ruim, que são utilizados para fins diferentes.
"Nu sacu não, tiu!"
Durante todo o game existe um personagem um tanto quanto estranho, Iwarazu, que dá algumas dicas sobre o que vem pela frente, e um outro que fala sobre os quebra-cabeças, ele pode até dar as soluções, mas pra isso ele cobra uma taxa de sangue bom.
"Caguei nas calças! HAhahAHahhHahhahhAhAhAh"
Os gráficos do game são o primeiro show, que dão a impressão de que uma possível continuação nos consoles nexgen seria mais impressionante ainda. Pena que isso ainda não ocorreu, com excessão de No More Heroes, no Wii, com gráficos pouca coisa melhores.
"Não gostou dos gráficos? Foda-seeeee!"
Ao pecorrer os cenários, a impressão que se tem é de que tudo é 2D, talvez pelo alto contraste entre luz e sombras, mas ao entrar no modo de primeira pessoa, você pode olhar 360 graus à sua volta num 3D bem competente.
"Cotovelera é coisa de viado, rapá!"
O som é o segundo show, com rizadas malucas, músicas que lembram os filmes de Quentin Tarantino antes de Kill Bill e efeitos sonoros um tanto quanto psicodélicos, que montam o clima inexplicável que o game proporciona.
"Cacete, dei mal jeito na coluna quando passei debaixo desses lasers!"
Todos os personagens que aparecem durante a parte jogável não pronunciam palavras compreensíveis, e sim uns grunhidos estranhos, lembrando pessoas que perderam as cordas vocais. Para entender os diálogos existem legendas estilizadas que casam perfeitamente com o ambiente que o jogo coloca.
"Mãe, tem um bizu no meu quarto"
A ação é um pouco repetitiva, pois baseia-se em atirar nos monstros que aparecem e resolver algumas paradas, algumas básicas e outras complicadas. A história é muito convincente, dando margens a várias interpretações, contendo cenas de sexo, violência ao extremo (mas não muito impactante, por ser tudo em desenho), e muitas ofensas e palavrões.
"Sou mazoquista, essas cintas apertam diretamente o meu saco!"
Concluindo, Killer 7 é um jogo que merece atenção, não é ainda uma obra-prima, mas sendo lançado numa época onde o que faz mais sucesso são continuações de séries consagradas, ele chega abalando um mercado que chegou à uma espécie de comodismo, mostrando que o mundo dos games tem muitos caminhos a seguir.
Prós e Contras
- Finalmete algo diferente!
- Porra-loquice da boa
- Pra produzir isso o cara teve que ter culhões!
- Poderia ser menos repetitivo em alguns momentos
Vídeo
Posted by Vivard 21:44
Marcadores: 2005, ação, porra-loquice