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Okami



Gênero: Aventura / RPG
Produtora: Clover Studios
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 19/09/2006
Nota: 8,5



A Rê Vendo
Vira-e-mexe saem jogos com idéias originais que causam grandes impactos no público pelo capricho que a produtoras tiveram em seus desenvolvimentos, foi assim com os irmãos ICO e Shadow of the Colossus, e com Killer 7 (esse foi tão impactante que não agradou muito o povão), e Okami é um desses.



Correndo atrás do coelho de madeira

Com visual de desenho animado, o game tem belas imagens e ótimos efeitos visuais, mas o tchananã não fica por aí, afinal gráficos "desenhados" não é novidade, mas o sistema de luta e de resolver quebra-cabeças é algo, no mínimo, diferente de tudo que já se viu e que pode até ter sido o causador de um lapso de idéia no desenvolvimento do controle do Nintendo Wii.


Viagem da porra!

A história do game é baseada na lenda de uma vila chamada Kamiki, onde uma besta de oito cabeças exigia anualmente o sacrifício de uma donzela, e quando se aproximava a noite de um sacrifício, um lobo branco apareceu nos arredores da vila.


Uma historinha de vez em quando é bom

Na noite da matança, o lobo encarou a besta que começou a atacá-lo, mas poderes mágicos o protegia, até que o lobo invocou a lua, que deu poderes à espada de um guerreiro, e este massacrou a besta e livrou a vila da maldição.


"Ninguém mexe com meu amigo!"

A espada do guerreiro foi fincada numa pedra (a lá Excalibur), e uma estátua foi feita em homenagem ao lobo. Porém, cem anos depois, um idiota achou a espada e a tirou da pedra, invocando novamente a besta. Diante disso, o lobo renasce da estátua e a história começa... ou continua, depende do ponto de vista.


Correndo atrás do coelho de madeira - O retorno

Com o jogo iniciado, os controles são simples e mais do que normais ataque-cabeçada, o que serve também para encontrar itens e o salto, igual a todos os jogos. Aí entra "O" lance do jogo: os movimentos especiais.


A cabeçada tem um escudo pra não machucar, rapá!

Apertando o botão correspondente, a tela meio que deita e fica com cara de pergaminho e um pincel é utilizado para invocar os mesmos poderes mágicos que evitava o ataque da besta (lembra da historinha?).


Só faltou a mancha de café do lado do pote de tinta

Traçando uma reta no meio de uma árvore ou oponente, este é cortado ao meio, pintando estrelas, você invoca novos poderes, emendando um moinho quebrado,você consegue favores... e assim vai.Um detalhe, é que para utilizar o pincel, você precisa ter a tinta, que é um dos itens que se encontra pelo game.


Inimigo estranho

O som pode ser algo considerado decepcionante para alguns. Há bons efeitos sonoros e as músicas são a cara do jogo, porém os diálogos não são falados, e sim, meio que resmungados, talvez pelo fato de existir muitos diálogos possíveis no game, mas, se levar em conta que o lobo não fala, isso não chega a ser algo tão influente para uma desconsideração. Aliás, o Link do Zelda também não fala e ninguém reclama!


"Eu pego e você bóca!"

O fato de falar sobre poderes mágicos, conversar com pessoas e tals, pode dar a impressão de o jogo ser um RPG, ele até tem elementos que lembre um Zelda (olha ele aí de novo), mas não pode ser considerado como tal, pois sua essência é um ótimo adventure, assim como os Zelda do N64 pra cá, mas se alguém falar que Zelda não é RPG, é assassinado por nerds nintendistas fanáticos ouvidores de Blind Guardian.


Arrotão no capricho!!

Okami (originalmente pronuncia-se ookamí) é um ótimo game que traz um belo visual, uma ótima história e um novo sistema de ação, o que pode agradar à maioria, porém, aqueles cidadãos que só querem saber de dar porrada em Final Fights da vida, podem não gostar, mas é um puta jogo(isso foi uma indireta?).

Vídeo


Posted by Vivard 12:18