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007 Agent Under Fire



Gênero: Ação / Tiro
Produtora: Eletronic Arts
Distribuidora: Eletronic Arts
Lançamento: 13/11/2001
Nota: 5,7


A Rê Vendo
Só de olhar pra essa capa sem cara dá pra rotular a parada de como jogo de 007 genérico e já posso adiantar aqui que esse livro é bem julgado pela capa.


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Achei o Submarino grande e preto na primeira fase!

Na pele de um James Bond que mais parece com William Bonner com cara de tarado, você vai passar pela primeira grande aventura 3D fora do universo dos filmes, e não é só o 007 que está com essa cara de Zé ninguém, até o nosso amigo Q está com uma aparência nada a ver.

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"Boa noite! Fátima Bernardes tem caderneta!!!"

Partindo daí, podemos já falar dos gráficos que são uma versão PS1 updated mais bonitinha do The World is Not Enoung. Tudo tem uns cantinhos quadrados e a única coisa que parece ter tido cuidado são os peitos redondinhos da mulherada que lembram bastante Dead or Alive, mas é só nessa parte mesmo, pois no resto do corpo é uma quadradera só! Expressões em game também são bem vindas, mas nada que mereça destaque.

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Se o cara que inventou o os barris explosivos tivesse registrado a idéia, ele estaria rico!

Os cenários são bem clichês e usam texturas esticadérrimas, como os das árvores, mas nada que implique na jogabilidade, já que também não existem muitas coisas a se explorar, pois tudo é bem linear e óbvio até na hora dos Bond Moments.

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Fotinho da versão beta só mudou as barras

Isso até que não atrapalha, principalmente nas missões de carro, que são curtas pra cacete e lembram bastante Runabout (Felony 11-79 versão USA). Os pedestres correm que é uma beleza!

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Cacete, um aerolito! Puxa!

Essas fases automobilísticas com as tranqueiras para usar e abusar têm seus momentos reservados, assim como a missão em que você controla um tanque de guerra a lá GondenEye. Neste, a parada anda automáticamente com a mira é por sua conta, podendo escolher entre o canhão ou a metranca russa.

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"Podem vir suas franga!!"

Falando em controle, nisso o jogo peca bem, já que o padrão dele é totalmente torto, andando com o analógico direito e mirando com o esquerdo, mas, solucionando isso, a imprecisão de mira impera e, combinada à vasta quantidade de tranqueiras que o Q te dá, fica pouco dinâmica.

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Snipers de mira laser... mas como esses caras são ruins!

O seu celular faz tudo... é rapel, descobre senhas, solta raio-laser, frita ovo, hackeia computadores, chupa cana e assobia, só que, para trocar cada função, o cara tem que meter a parada no bolso, e tirar de novo! E pra tirar foto tem uma câmera separada!! Haha, bons tempos! O que enche o saco disso é que até você escolher a parada já levou pipoco nas ventas.

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Doze no bucho pra largar a mão de usar polainas!

Os tiroteios até que são bacanas para um game de 2001, os inimigos são totalmente desprovidos de inteligência, já que adoram se esconder atrás de barris explosivos, além de perguntarem antes de atirar, o total contrário dos policiais que a gente vê por aqui no Braza.

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"Deixa eu chegar mais perto pra ver se te conheço antes de meter bala"

Existem missões de stealth, que são bem fáceis, e ainda servem para reaproveitar o mesmo cenário em uma futura fase com tiroteios, o legal dessas mais calminhas é para curtir alguns mínimos detalhes, como tocar o tema da série no piano ou olhar minas tomando banho ou se trocando com direito à racha da bunda.

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Putaria!!! Na hora do jogo essa parte é uma decepção...

Mas não se deixe enganar, já que o Q desse jogo é um tremendo filhodaputa usando hologramas pra te distrair, já as minas de verdade fazem parte da história, que é pífia e sem graça, e a ausência de cenas bacanas e identidade corta totalmente o interesse pelo game.

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Será que esse laser serve pra esquentar miojo?

O som é mediano, a trilha sonora totalmente redundante e o “jingle” do cara toca toda santa vez que você faz um momento 007, que mesmo não sendo grandes coisas, às vezes acabam até enchendo o saco, tipo, abriu uma porta estourando o cadeado com seu celular laser, voilá, a parada toca!

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"Parado ae seu pulha, quero ver quem vai pagar o farol da minha BM!"

Para fechar, Agent Under Fire até que, apesar de genérico, é bem bacana, tendo seus momentos legais. Se fosse baseado em um filme e tivesse um multiplayer decente já seria porreta. No final, ele vale mais pra colecionadores e aficionados em jogos do universo 007, agora, se o seu caso é um bom jogo de FPS, vá jogar ColdWinter ou Black.

Prós e Contras
- Queira ou não, é divertido
- Fases de Carro e Tanque
- Boa ação
- Putaria soft

- Genérico demais
- Willian Bonder
- Gráficos quadradosos
- Controle todo torto
- Trilha sonora no repeat
- Burrice artificial


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Posted by Shinkoheo 11:00