Fight Night Round 3
15 de jan. de 2010
Gênero: Luta
Produtora: EA Chicago
Distribuidora: EA Sports
Lançamento: 16/02/2006
Nota: 8,3
Revision
Jogos de boxe sempre foram boas opções para quem gosta de uma luta sem frescuras tipo magias, especiais e tals, e Fight Night Round 3 chegou chegando e mostrando que este esporte tem muito a ser explorado no mundo dos games.
Botar legenda em jogo de boxe é uma tarefa complicada
Os jogos de boxe presentes no mercado até então tinham um estilo de luta mais arcade, sem muito detalhamento de golpes e que quase não exigiam estratégias de luta, por isso, FNR3 pode ser considerado um simulador, devido à sua precisão nos golpes, movimentos e, principalmente, na execução.
Esse ser rosa aí é a cara de um maluco que estudou comigo!
O sistema de controle é simples, porém diferente de tudo que existia no gênero até então, já que hoje vários games se utilizam desse sistema, onde os golpes não são dados através de botões pressionados (com excessão do "golpe assinatura"), e sim com o analógico direito.
"Se furar minha luva eu te mato!"
Um toque para diagonal cima/direita, o lutador dá um jeb de direita, uma meia lua baixo/cima pela esquerda, um gancho de esquerda, e assim por diante, parece complicado, mas na prática flui que é uma beleza, e é bem intuitivo, assim como o sistema de defesa e esquiva.
Tatuador que tatua barriga de homem tem que ter tendências...
Há, além da barra de energia, uma de stamina, que representa o fôlego do cidadão, ou seja, soltar muitos golpes fortes em sequência pode fazê-lo cansar-se e comprometer sua integridade física por alguns segundos.
Porrada na mão vale?
Os gráficos são medianos nos cenários e ótimos nos lutadores, com textura de pele, suor, reflexos, expressões faciais, movimentos de cabelos e tecidos muito bem feitos.
Mas só tem esses dois caras no jogo, cacete!?
O som também é muito bom, traduzindo muito bem a realidade, principalmente nos momentos mais tensos das lutas, em que a respiração ofegante dos lutadores é claramente ouvida, e nas partes críticas, quando um dos caras está zonzo.
Negão de língua vermelha
As opções de luta são as básicas imagináveis, mas o filé da história é o modo carreira, como sempre, onde você constrói um personagem (ou não) e começa do zero, tendo que assinar contratos de luta, treinar e lutar, até chegar num nível em que se possa enfrentar os grandes nomes do boxe mundial, inclusive figuras históricas, como Mohamed Ali, Sugar Ray Robinson e Evander Holyfield (com as orelhas inteiras).
Boxe em primeira pessoa? Strange!
O editor de jogadores é ótimo. Para regular as características como formato da cabeça, do nariz, do maxilar etc, você não depende de modelos pré-definidos, tudo é moldado num esqueleto 3D, como vemos em making ofs de desenhos em animação, tipo Os Incríveis, Toy Story e tals, fazendo com que seja possível recriar o rosto de qualquer pessoa normal (observação importante esse "pessoa normal").
Olhar de "fudeu"
Conforme se avança na carreira, itens secretos são liberados, que vão desde roupas e acessórios até lutadores profissionais, arenas e tals.
Esse quebrou o joelho...
Fight Night Round 3 é obrigatório para os donos de um PS2 quem curte o esporte e uma ótima pedida pra quem quer diversão com qualidade e um pouco de sangue, já que é o último da série no console. É um investimento que vale cada centavo.
Prós e Contras
- Bons gráficos
- Ótima jogabilidade
- Combates bem fluídos
- Ótimo editor de personagens
- Modo carreira um pouco longo demais
Vídeo
Posted by Vivard 12:40
Marcadores: 2006, esporte, luta