Indigo Prophecy / Fahrenheit
26 de mar. de 2010
Gênero: Aventura
Produtora: Quantic Dream
Distribuidora: Atari
Lançamento: 26/09/2005
Nota: 8,5
Revision
Vira e mexe são lançados alguns jogos não muito comentados que são surpresas muito agradáveis. Indigo Prophecy (ou Fahrenheit, na Europa) é um desses.
Momento 24 Horas
Envolvente, com uma trama muito bem amarrada e cara de filme hollywoodiano, o game dá conta de segurar o jogardor até o final com uma história muito bem amarrada e passível de modificações, mesmo que no final das contas elas não signifiquem muito em relação ao plot.
Não, isso não é uma adaptação de "O Colecionador de Ossos"
Na verdade, Indigo Prophecy é uma evolução daqueles jogos de PC, que há um tempo atrás saíam em toneladas, em que você tinha uma imagem de um local e, ao passar o mouse por ele, ações eram reveladas. A parada aqui é mais ou menos isso, só que no lugar do mouse flutuando na tela, coloque personagens carismáticos e com conteúdo andando por um cenário 3D. O resto fica por conta da história.
Seria o lar do Esqueleto, do He-Man?
Logo de cara há um assassinato todo estranho e misterioso cometido por Lucas Kane no banheiro de uma lanchonete. Possuído por sei lá o que, ele comete o crime e, quando se dá conta de onde está, tem que fugir sem deixar pistas (se possível).
Olha o policial sacna lá atrás tirnado foto da bigola do sujeito!
Assassinato cometido, assassino foragido, você passa a controlar Tyler Miles e Carla Valenti (tábua algumas horas e gostosa em outras), detetives da NYPD, cada um com sua maneira de pensar.
Haja olho pra ver tudo isso em movimento!
A partir de então, em determinados trechos você controlará Lucas ou os detetives, sendo que, como o assassino, você não pode dar pala e, como Carla ou Tyler, você tem que fazer de tudo pra ferrar o cara, sendo que vira-e-mexe eles estão frente a frente.
Aquilo é um farol aceso ou só um serrilhado mais agressive?
Há uma rotina de coisas a se fazer com todos os personagens. Lucas, quando está em seu apartamento, pode assistir TV, treinar boxe, entrar na internet, tocar guitarra (no melhor estilo mini-Guitar Hero), entre outras cosias. Tyler tem que dar conta da patroa, o que é um trampo feladaputa por si só.
Tá parecendo o cara que fica tocando na calçada da Teodoro Sampaio
Carla já começa tomando um banhão e andando semi-nua pela casa. Todos eles podem comer, beber, telefonar, ir ao banheiro, trocar de roupa, e tudo isso conta para aliviar ou aumentar o estresse da galera, que é uma coisa muito importante no game.
Momento "banho da Chun-Li"
A barra de estresse vai de acordo com descobertas, decepções, situações e atos; se está alta, beleza, se está baixa, cuidado, o personagem pode até se matar.
É, nem todo mundo é Jackie Chan
Em alguns trechos o game se torna um "repita os botões", aparecendo seqüências em que se deve mover o direcional ou apertar R e L alternada e rapidamente para que a cena se desenrole sem problemas.
Cintura fina, peito bom... só falta um pouquinho de quadril!
A jogabilidade pode ser um pouco confusa no começo, mas depois que se acostuma o negócio vai que vai.
Os gráficos são muito bons, porém estranhos (não sei se essa é a palavra certa), às vezes parecem ótimos, mas às vezes dá a impressão de que poderiam ser melhores.
Momento 24 Horas: O Retorno!
A dublagem é um show à parte, com longos diálogos que seguem a linha que o jogador quiser. Todas as vozes são ótimas e compõem perfeitamente os personagens.
Parkour ou Partoba? Só jogando pra ver a conclusão da cena!
No fim das contas, Indigo Prophecy é um jogo pra quem gosta de cinema, filmes de suspense e séries investigativas e que é difícil de destacar um ponto negativo, talvez os únicos sejam o fato de precisar manjar um mínimo de inglês para conseguir entender o que se passa nos diálogos e uma enchiçãozinha de linguiça numas visões de monstros atacando Lucas.
Prós e Contras
- Patcha história
- Personagens bem complexos
- Dublagem perfeita
- Diferente da maioria
- A câmera às vezes te fode
- Final meio broxa
Vídeo
Posted by Vivard 10:10
Marcadores: 2005, aventura, filme