Xenosaga Episode 1: Der Wille Zur Macht
29 de ago. de 2007
Gênero: RPG
Produtora: Monolith Software
Distribuidora: Namco
Lançamento: 26/02/2003
Nota: 7,9
A Rê Vendo
Xenogears foi um tremendo sucesso no PS1, com isso, uma continuação era mais do que aguardada, daí a Namco foi anunciada como a detentora dos diretos da continuação e todo mundo que gostava ficou puto, pois a Namco, apesar de talentosa, não tinha know-how em RPGs fora da série “Tales of”.
"Passa o crachá aê, mina!"
Ficava então a expectativa e, no fim das contas, o resultado acabou sendo... proveitoso. O nome da série fio mudado por motivos contratuais, Xenosaga deveria contar os seis capítulos anteriores a Xenogears, mas no fim das contas, tudo se resumiu em três capítulos cheios de altos e baixos. Mas vamos ao que interessa.
Xenosaga não é nada muito além do que o esperado. Na verdade, por se acreditar que a Square daria continuidade à série, talvez se esperasse muito mais.
"Robô Relâmpago destrói!"
O jogo é um RPG padrão com batalhas não aleatórias, onde se vê os inimigos no mapa e se pode fugir deles. Os foderosos robôs de combate estão presentes, mas são muito toscos perto dos originais de Xenogears. As magias são conquistadas de forma similar a Final Fantasy X, num mapa em que você gasta seus pontos de experiência para comprar as magias, mas são as magias básicas de qualquer RPG (como cura e raio) sem nenhuma coisa que chame atenção, e as batalhas são muito, mas muito fáceis... algumas demoram um tempo absurdo mas pelo motivo do HP do inimigo ser grande do que por trabalho.
"Emburrei e vou enfiar essa espada graande aqui, ó! Uhn!"
Os gráficos são muito agradáveis, totalmente estilo anime, parecendo realmente os desenhos do estilo, principalmente nas cenas não-interativas e nos personagens principais; e, por falar em cenas não-interativas, é aí que está a força do game. Todas elas são fodásticas e embasbacantes, dá pena do jogo não manter o ritmo delas em tempo real. Os cenários são muito simples e sem sal, assim como os npcs, contrastando muito com os personagens principais.
Ó, óculos de Morpheus versão de grau
A trilha sonora no mapa é quase inexistente, resumindo-se em algumas músicas em momentos chave. A música de batalha é boa e não enjoa, mas o forte do audio é a dublagem, mesmo sem estar em perfeita sincronia com os movimentos labiais, a sua qualidade da é invejável, deixando muito jogo novo no chinelo.
RPG sem explosão não é RPG
O ponto mais alto do jogo é seu enredo, assim como foi com Xenogears. Nele vemos a descoberta de uma civilização avançada no fundo da Terra quando estudos de sua fonte de energia levam o planeta a entrar em colapso e a humanidade se vê obrigada a fugir e viver no espaço. Quatro mil anos depois, a raça humana precisa enfrentar uma nova ameaça. Estudos contínuos da fonte de energia conhecida como zohar, um bagulho em formato de cruz com um x vermelho no meio, levaram a humanidade a construir novas unidades dessa fonte, conhecidas como emuladores, só que novamente a coisa foge de controle e mais um planeta é destruído. Porém ,dessa vez eles trazem de brinde uma raça alienígena conhecida como gnosis, que consomem seres humanos.
"Mira... mira... naquilo ali!"
Shion Uzuky é uma cientista que trabalha no desenvolvimento de uma máquina de combate chamada Kos-Mos, a única coisa capaz de lutar de igual para igual com os gnosis. Quando a nave que transporta o projeto Kos-Mos é atacada, a robô se ativa sozinha e inicia uma viagem até a cidade central para ser concluída, mas muitos personagens carismáticos surgirão no caminho e a coisas não serão tão simples quanto parecem.
"Exército de clones?"
Ao todo, Xenosaga vale uma boa jogada, mesmo que não haja muito o que fazer depois de terminar, o game é o ponto de partida para um dos melhores RPGs do PS2 e merece ser jogado por qualquer um que goste do estilo.
Prós e Contras
- Cenas não-interativas do caraio
- Ótima dublagem
- Enredo muito bom
- Kos-Mos é o sonho de consumo de qualquer tarado por anime
- Esqueceram de pôr som na vitrola
- Fácil, extremamente fácil, pra você e eu e todo mundo (argh)
- É o começo e é obrigatório pra entender a história
Vídeo
Legendas por Vivard
Posted by Lio 15:55