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Alone in the Dark



Gênero: Horror de Sobrevivência
Produtora: Hydravision
Distribuidora: Atari
Lançamento: 24/06/2008
Nota: 5,0



A Rê Viu
Alone in the dark é uma daquelas séries que surgiram para modificar a forma de se jogar videogames. Responsável pelo surgimento do gênero horror de sobrevivência, foi logo ultrapassada pelo "clone" Resident Evil e ficou num hiato de anos antes de voltar a ativa com The New Nightmare.


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Cacilds, vomitaram no teto!

RE cresceu e virou um game de ação, na verdade um ícone, e eis que Alone in The Dark tenta agora copiar aquele que o copiou.

A quinta versão de Alone (a primeira da nova geração) fez uma mistureba geral de tudo que americano gosta: puzzles simples e rápidos, tiro em primeira pessoa, seções de plataforma cheias de ação e um pouco de
Resident Evil 4. É uma mistureba tão grande que fica difícil fazer um review pequeno e englobar tudo.

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"Caralho, pisei na merda!!!"

De início, vou meter o pau em um problema que não devia existir: a jogabilidade.

Alone fica meio indeciso, sem saber exatamente o que é. A visão normal do jogo é aquela por trás do personagem que nem em RE4, sendo que você tem total liberdade para girar a camera de um lado para o outro, mas isso não significa que não existam problemas de câmera. Em dados momentos o game passa a ter a visão clássica da série, mais exatamente como RE: Code Veronica ou Outbreak (pra quem nunca jogou Alone). A diferença é que você reage como num game de plataforma, podendo pular, se pendurar em cordas e etc. Quando se empunha uma arma o jogo passa a ser em primeira pessoa e assim é em trechos onde o cenário é mais apertado. Se quizer dá pra jogar ele todo assim.


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O Leon tingiu a juba!

Quando se pega algum objeto no chão para usar como arma, a visão de terceira pessoa é obrigatória e você ataca com o analógico direito, usando o equipamento pra abrir portas na base da pancada, botar fogo em cadeira pra iluminar cetas áreas ou abrir passagens. Com a arma você mira no L1 e atira no R1, sendo aí a parte em que o game fica obrigatóriamente em primeira pessoa (cadê a mira laser?) e nas partes de plataforma você pode pular com quadrado e se agarrar nos objetos com o X. Ah, e tem trechos onde se pilota um carro em fuga. Pressionando o R3 o personagem fecha os olhos e entra num modo extra-sensorial onde ele pode ver os inimigos a distância ou objetos importantes no cenário.

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Meu sofá novo não!!

Os combates são meio tranqueira, tendo que se dar muitos tiros em certos inimigos pra poder derrota-los, o que pode levar a batalhas de meia hora contra um único adversário. O game não possui nenhuma indicação na tela de nada, só da pra saber os danos pelo estado físico do personagem e a quantidade de balas restantes tirando o pente da arma com o L3.

Minigames bobos permeiam o jogo como ligar um carro pela ligação direta ou se livrar do agarrão de um inimigo usando o analógico direito pra mover o braço do personagem.


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Eu juro que não entendi essa foto...

Os gráficos são bons e ruims ao mesmo tempo. Os cenários tem, em sua maioria, texturas com resolução bem bacanas e o personagem principal é muito bem feito (mesmo que pudesse ficar melhor, já que Leon de RE4 ficou muito mais caprichado), mas a maioria dos efeitos são muito ruins, como o fogo que não ficou legal e o extintor de incêndio que se usa muito. As animações com os personagems in-game são muito ruins e cheias de bugs, como no estacionamento onde um carro parado fica com uma roda girando, ou na boca dos personagems que se movimentam de forma bizarra.

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"Maldita hora pra dar mau jeito nas costas!"

A quantidade de inimigos do game é poquíssima! São três variações de inimigos normais e os morcegos estranhos, além de um bicho peladão nojento e umas aranhas que parecem saídas do game anterior. Pra se ter uma idéia, imagine um estacionamento com quinze zumbis sendo todos idênticos... tosco né? Fora que, quando surge a tal fissura (você vai saber mais pra frente), ela parece estar totalmente destacada do chão. Outra coisa bizarra são os NPCs que te acompanham durante o game. Deveria ser necessário protegê-los , mas muitas vezes você pula um buraco pendurado numa corda e o cara aparece, sabe lá Deus como, do outro lado antes de você. Fora o fato de que os monstros praticamente não os atacam, assim como eles não atacam ninguém, e você pode tentar interagir com eles de qualquer jeito que os caras num tão nem aí pra hora do Brasil, o que foi uma boa oportunidade perdida, a de expandir a jogabilidade interagindo com outros personagens.

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"Relaxa num vô me queimá não, o fuego é de mentirinha"

Ainda reclamando dos gráficos, muitos efeitos desaparecem de acordo com a posição da câmera, como as fagulhas de uma casa em chamas que somem do nada se virar a câmera um milímetro.

Há momentos em que o game se parece muito com RE4, como quando você chega no Central Park, o que dá uma impressão muito boa, mas a quantidade de slowdowns (e são muitos) que aparecem irritam profundamente.

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Fire at the disco!

O som é bem meia-boca, as músicas são bacanas e até empolgam, mas às vezes são meio deslocadas, te deixando no silêncio onde cairia bem uma música de ação e arrebentando os ouvidos quando se precisa pensar pra resolver um puzzle. As vozes são a melhor parte, apesar de praticamente nenhuma bater com a movimentação dos lábios (mérito dos gráficos).

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Começo do GTA3 pós-apocalipco

O enredo é muito estranho e sem nexo, mas aos poucos vai se juntando e acaba se tornando algo bacaninha. Seu personagem e um velinho foram usados em um rital bizarro, o que fez com que você perdesse a memória. Agora, uma série de estranhas fissuras começaram a surgir em Nova York e, o pior, elas parecem vivas e transformam aqueles que elas capturam em monstros, além de engolir prédios e destruir ruas.

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Bem que podia sair um Darkness maia boca pra PS2

A solução para conter essas coisas está escondida em algum lugar do central Park e cabe a Edward Carnby, que é você, salvar o dia (ou a noite). O negócio é que, de acordo com algumas informações, você tem mais de cem anos, apesar de ser um garotão, e desvendar esse mistério é algo que faz parte do processo. Realmente agora decidiram explicar por que o pesonagem é o mesmo desde o primeiro (que se passava em 1920), onde ele já não era tão novinho.

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"Ai que coçera na benga!"

Não vou nem comentar a divisão da história do game em capítulos (como séries de TV) porquê foi porcamente mal executado e nem se percebe isso no decorrer do game, só quando se entra no menu Chapters e se seleciona um capítulo é que se ve um resuminho do anterior e fica passando um trailer do capitulo atual no menu principal, fora o fato de que ele é acessível desde o início e você pode escolher o capítulo que quizer pra começar.

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"Manhê, to sozinho no escuro!"

O novo Alone in the Dark é um game bacana e, como a quantidade de games saindo pro PS2 é pouquíssima ultimamente, ele acaba se destacando. Só que tendo visto outros games da plataforma, até mesmo mais antigos, fica muito claro que faltou um capricho e dedicação da equipe pra fazer algo melhor. RE4 ostenta gráficos bem superiores e sem slowdowns, e como um game que não usa mais que dois terços de um disco coloca só duas texturas pra inimigos? Bem que poderiam usar o espaço restante pra botar nem que fosse mais umas duas pra dar uma variada. Ah! E um mapa tambem ajudaria. Ainda está longe de voltar a ser um clássico, mas cumpre a proposta de divertir enquanto dura.

Prós e contras
- Qualidade visual bacana no geral
- Boa dublagem
- É um game de terror!
- Mistureba maldita de games
- Bugs e slowdowns de baciada
- Jogabilidade um pouco truncada
- Enredo fragmentado e confuso ao extremo
- Sem um mapa, nem indicação de nada na tela


Vídeo



Legendas por Shinkoheo


Posted by Lio 09:14  

2 Comments:

  1. Lio said...
    Meu,eis que depois do review devo abrir um parenteses paracriticas quepodembombar pelomenos 2 pontos da nota final.Terminei o game, vium, final porco,não quiz acreditar no que vi. Terminei de novo,mesma porqueria com leve variação.o game só tem uma arma de fogo,poucos inimigos e quando ta ficando bom acaba. Deprimente.
    Vivard said...
    Altera a nota lá então, rapá!

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