Evil Dead: A Fistful of Boomstick
24 de mai. de 2009
Gênero: Ação
Produtora: THQ
Distribuidora: THQ
Lançamento: 23/06/2003
Nota: 6,8
A Rê Vendo
Filmes são uma grande inspiração para os videogames, e isso não é novidade pra mais ninguém, mas quando surgem games derivados de filmes de terror B, a regra já mostra que estamos esperando um jogo tão B quanto o filme adaptado.
Resolvendo Problemas Internos...
Baseado na série de filmes "Evil Dead" ("Uma Noite Alucinante" aqui no Braza), que fez honras no Cine Trash e nas noite da Bandeirantes, sendo as primeiras produções de Sam Raimi, o hiper-cultuado diretor dos filmes do Homem-Aranha, que, aliás, perdeu a mão ultimamente.
Nas CGs o Ash tá com uma cara meio estranha...
O filme conta uma história caótica sobre um livro dos mortos que libera os espíritos do mal e começa a transformar as pessoas em deadites (uma espécie de zumbis-possuidos) e o nosso herói, Ash, o único que não foi amaldiçoado, a não ser pela sua mão direita, que se virou contra ele e o atazana em toda parte tentando matá-lo (é meio doido, mas é legal, porra!).
"Pelos poderes de Gray Skull!"
Bom, vendo-se ameaçado com sua namorada e seus amigos querendo comer sua cabeça, Ash só tem uma escolha: pegar sua espingarda de cano serrado e a mais brilhante de todas ideias: colocar uma motosserra aonde ficava a sua mão possuída para reduzir esses seres em pedaços, que é a unica forma de acabar com isso, só a cabeça não basta!
"Come get some!" Guerra civil é o caralho!
Agora, olha para tudo isso e me diz se não dá um ótimo jogo? Pois é, em Evil Dead: A Fistful of Boomstick, você verá uma sequência alternativa a história dos filmes, viajando no tempo e matando trocentos zumbis-possuidos e bichões esquisitos com ajuda de uma combinação de sua fiel motosserra para destroçar todos no seu caminho, ainda contando com alguns poderes mágicos que serão usados no decorrer do game para abrir passagens e matar hordas de inimigos.
Foto de versão beta do jogo, na final, os mostros parecem com alguma coisa
O game lembra muito o estilo do State of Emergency à primeira vista: seu personagem é bem detalhado e bem caricato, com o ator Bruce Campel (original da série, que gravou todos os diálogos que deixam o game com um senso de humor impagavél), mas em compensação, os cenários são bem pobres e sem vida; os inimigos se resumem em alguns tipos bem repetitivos, o que tira um pouco da dinâmica do game, que acaba ficando bem curto.
Ninguém pega Ash por traz, imbecil!
O som, assim como as cenas, está na média, apesar de alguns efeitos darem umas travadinhas(um bug do game), mas nada que comprometa muito no resultado final, já que o que importa para quem joga esse game é estar na pele de Ash, que conta com uma mobilidade simples, mas bem legal, já que se pode sair dando motosseradas enquanto se mira no sujeito que está atrás de você dando tiros de costas, e isso muito antes de qualquer Devil May Cry.
Putz, mataram o Link, do Zelda!
Té certo que o game já é meio velho e estava ótimo para o padrão da época, porém, hoje acaba deixando a desejar para outros do gênero, mas para quem é fã da série de filmes e quem joga Evil Dead desde o PS1 (é, existe uma versão bem mais sombria, a lá Resident Evil), esse vale bem a pena, já que leva um estilo bem arcade de muito mata-mata e, digamos, é uma matança bem estilosa, sendo isso que faz o game no final.
Prós e Contras
- Estilão arcade
- Gore n blood
- Bruce Campell
- "Come Get Some!" Original
- Gráficos datados
- Limitado
- História meia-boca
Vídeo
Posted by Shinkoheo 10:15
Marcadores: 2003, ação, arcade, filme, gore
Arcana Heart
18 de mai. de 2009
Gênero: Luta
Produtora: EXAMU
Distribuidora: Atlus
Lançamento: 10/04/2008
Nota: 8,0
A Rê Vendo
Quando todos pensavam que os games de luta 2D haviam morrido, se resumindo a Street Fighter, The King of Fighters (que estão migrando pro 3D) e Guilty Gear, eis que algumas surpresas começam a pipocar mundo afora, e é uma dessas surpresas que a Atlus vem trazendo pros States, numa época de vacas magras no PS2.
King Kong versão feita japonês punheteiro tomador de ácido?
Arcana Heart é um game de luta 2D padrão, contando com três pequenos diferenciais: um elenco 100% feminino, seres mitológicos que definem seus poderes e a maior tela vertical que o universo 2D já viu. É absurda a altura que você pode bicar uma das beldades!
"Merda, como consegui errar um soco desses num jogo 2D?"
O game conta com uma singela seleção de onze meninas padrão mangá com todos os estereótipos do estilo, estão lá pra voce escolher a menina ninja, a colegial gostosa, a samurai calada, a pirralha com um monstro bizarra, entre outras.
"Isso é por você limpar minha casa e trepar com meu filho, doméstica safada!"
Depois de selecionar a beldade, você escolhe o estilo de game baseado em Arcana Heart e Arcana Heart Full, e, por último, seleciona a Arcana que vai carregar com você.
Sakura genérica
A Arcana é um ser mitológico que define seus poderes especiais. Cada personagem tem a sua Arcana, mas você pode escolher a que quizer pra jogar.
Marimbondo no meio do mato
A jogabilidade é simples e funcional. O sistema normal e full fazem referência à versão japa de Arcana: o normal é a versão arcade e o full foi a versão mais balanceada lançada para o PS2 de lá.
É muita minisaia para um jogo só! Você acha ruim? Nem eu!
Com quadrado, triangulo e círculo você tem os três níveis de força (fraco, médio e forte) e uma série de comanos inerentes à sua personagem.
Chun-Li genérica, não tem uns coxões, mas compensa em outra área dupla!
Já com o X, você usa um dash que te leva direto pro adversário. Mas não é só isso! Comandos feitos com o X utilizam as magias da sua Arcana. Com o L1 você ativa o Arcana mode, onde ela explode em energia permitindo a você aplicar o super-especial-arcana, tirando uma barbaridade de energia da oponente.
Strider também deu cria aqui!
Como citado antes, você possui alguns golpes básicos que servem para jogar um adversário à distancia ou para o alto, e é na altura absurda e nos combos aéreos bizarros do game que se esconde uma de suas grandes qualidades, que é dificil de dominar, mas muito legal de se fazer.
Cacete, tem até a filha da Tabassa!
Os gráficos são bacaninhas e lembram muito os games da série Atelier, da própria Atlus, ou Guilty Gear com sua alta resolução e tudo o mais, só que com um artwork mais clean, sem personagens muito papagaiadas, apesar de bem caprichadas. Ah, e ainda tem uma galeria de figuras que se abre com o decorrer do game.
"Pode vir que tô com o pau do gato-guerreiro na mão!"
A vozes estão no padrão desses games, quase sempre em japa e com aqueles gritinhos histéricos já conhecidos. Nada muito marcante na trilha mas tudo acaba agradando de maneira geral.
"Foi ela quem riscou meu CD do High School Musical, mãe, mata ela!!!"
Pra quem curte luta 2D e anda na seca ultimamente, Arcana Heart é um prato cheio e vale mais de uma jogada, só não espere que reiventem a roda.
Prós e Contras
- Cenários Enormes!
- Gráficos 2D bacanudos!
- Só a mulhegadaaaa!
- Poucos personagems
- Sistema muito simples
- Poucos extras
Vídeo
Posted by Lio 07:29
Marcadores: 2008, 2D, anime, arcade, luta
X-Men Origins: Wolverine
15 de mai. de 2009
Gênero: Ação
Produtora: Amaze
Distribuidora: Actvision
Lançamento: 01/05/2009
Nota: 5,3
A Rê Viu
Pois é mais um jogo que saiu pra tudo que é plataforma e, pra variar mais uma vez, o PS2 fica com o xurume (aquela aguinha que escorre do lixo, manja?) da parada.
Nico do GTA 4 à esquerda se mijando de medo
Felizmente, o jogo não é tão ruim quanto os últimos baseados em personagens da Marvel e seus filmes como Hulk, Homem de Ferro e o Motoqueiro Fantasma, mas como ele é baseado na história do filme, acaba sendo o pior dos três nesse quesito.
Poxa, será que não se pode dar um barro aqui no canto sossegado?
Enquanto os portadores de um PC, 360 ou PS3 se deliciam com uma história que é praticamente o filme recauchutado com muito gore e coisas que melhoram o que se viu nas telonas, no PS2 temos um game tão sem graça quanto o filme, seguindo-o por todos os caminhos e enchendo linguiça bagaralho.
"Me fez sair da moita, agora vai levar três no toba!"
Diferente dos new generations, aqui você começa no meio da floresta no Canadá, cortando tronco (se fosse no Brasil, ele estaria entre as seringueiras tirando leite do pau!) e, do nada, começa a pancadaria entre os lenhadores até chegar na tua mina morta no carro (pois é, mais um jogo que interpretou o roteiro sem ver o filme), aí tu tem que ir atrás do Dentes de Sabre pra se vingar.
"Mas que merda, minhas garras estão tão afiadas que cortam até o ar!"
Essa parte é até que bem satisfatória perto das merdas que nós, portadores de PS2, temos que ver ultimamente, com uma boa jogabilidade e combos que mesmo com a ausência de gore fazem você insistir em ir pra frente.
Coçar o pé nessas horas não é pra qualquer um!
Os gráficos não são nada de mais, o Logan está meio bombado e com cara de paraíba, lembrando mais o Wolverine brasileiro do que o ator Hugh Jackman, e as vozes são todas genéricas e bem fora de sincronia.
No jogo tem várias dessas porras, pensei que no filme iria ter pelo menos uma!
O que fode nos gráficos é que, conforme o jogo avança, vai piorando. Inimigos genericassos e até mesmo personagens principais como Gambit estão escrotérrimos de tão mal modelados, com cabelo duro e cara de nada, parece até modelo default com capinha e a vara na mão.
Camera fixa aqui só serve pra disfarçar as coisas mal acabadas
Bugs e barreiras invisíveis fazem qualquer um jogar o controle na parede. A parada é tão séria que quando alguns inimigos jogam caixas em você, elas batem na porra da barreira invisível voltam pra eles, além, é claro, de te darem uma porrada e te mandarem pra água e tu morrer por isso (tá certo ele morrer, tá cheio de ferro nos ossos) ou até pra fora do cenário ou pro céu mesmo, e lá, você morre.
"Aê, vai ficar olhando pra bunda dele ou vai atirar?"
Percebe-se que a parada foi adaptada do Wii no momento em que começam os quick time events ou algumas ações estranhas que estão em excesso na parada, pois onde já se viu você segurar quadrado com o polegar direito e ter que por pra trás com o R3 (com o segundo dedão direito, talvez?).
Taí uma parte marmelada que serial legal no filme
Quick time events esses que não são claros em algumas partes, como a na luta contra o Blob, que depois de deixar o vagabundo com um cu de energia, tu tem que fazer um quick que não é mostrado em momento algum! Ou seja se fodeu! Tem gente que deu até combo de 1000 hits no vagabundo e num foi pra frente, tipo o botão padrão para ativar esses eventos é L2, mas nessa parte ele é X e pegando ele por trás (opa!).
"Preciso de um banho, só de levantar o braço o cara caiu!"
As cenas em CG são as mesmas das versões nexgen, mas são muito poucas, até porque a história segue uma linha diferente, já que o modelo tem outras roupas e é bem esbelto.
Essa cena tá melhor no jogo que no filme
Uma coisa que os caras poderiam ter feito é o sistema de danos ingame, que tu vai vendo o esqueleto do cara que vai se regenerando e pás, mais nada! E olha que já vimos algo do gênero em Terminator: The Redemption nesse nosso querido PS2, e o gore dos inimigos em BloodRayne 2.
Adamantium do Paraguai dá nisso, tem que ficar equipando pra quebrar um galho
Mas aqui não verás nada de gore, sai apenas uma “fumacinha” vermelha dos inimigos (e das caixas também!) conforme rola a porrada, nada além disso. Há um esquema de fatalities que Wolverine mete a garra no peito dos cabras caídos, mas é sempre a mesma coisa, assim como o ataque do pulo fincando as garras neles, que não compensa em nada, já que os vagabundos levantam depois disso algumas vezes e se ganha menos pontos para upgrades.
"Agora o bicho vai pegar! Cadê meu headphone!"
Upgrades escrotos e básicos pra golpes e energia, e o Feral Sense, que serve pra enxergar coisas que se pode interagir e inimigos invisíveis, é muito escroto, pois se você não entrar nesse modo, não consegue meter porrada nos vagabundos, modo este que também seria de fúria, só que é a mesma merda! Porra, até o Justiceiro tem um modo desse que é foda!
Modo de fúria ou foi só um peido?
X-Men Origins: Wolverine com certeza, fora nexgens, é um caça níquel que engana na primeira meia hora e depois fica te chamando de trouxa, se tornando um puta punhetão de um filme que, para quem sabe a verdadeira história do nanico e do Deadpool, não dá pra se ter o trabalho e engolir essa merda, a não ser, é claro, que você tenha gostado do filme, curta jogos bugados, tenha tendências sado-masoquistas ou tenha que fazer essa análise, que é o meu caso.
Prós e Contras
- Jogabilidade fácil e ágil
- Fiel ao filme (isso é bom?)
- CGs porretas (embora roubadas e poucas)
- Bugs a dar com pau
- Quick time events feitos para Wii
- No Gore
- No Blood
- Loadings pra tudo
- Repetitivo é apelido
- Som em geral bem meia boca
Vídeo
Posted by Shinkoheo 12:17
Marcadores: 2009, ação, cinema, filme