Mortal Kombat Deception
16 de jun. de 2010
Gênero: Luta
Produtora: Midway
Distribuidora: Midway
Lançamento: 04/10/2004
Nota: 8,2
Revision
Depois de "reconhecerem" os erros de Mortal Kombat V: Deadly Aliance, a Midway fez a lição de casa direitinho. Fatalities fáceis de serem executados, The Pits maravilhos (os melhores de qualquer jogo da série), jogabilidade mais rápida, muitos personagens novos e, a maior surpresa, Liu Kang de volta da terra dos mortos, e literalmente!
Como diriam os manos: "O Baraka é lôco!
MKD não tem as famosas babaquices de friendships, babalities ou animalities, a novidade ficou por conta do Hara-Kiri, que consiste em um suicídio antes que o oponente te dê um Fatality, tirando o doce de dentro da boca da criança, o que é hoje um dos lances mais bem sacados e bacanas da série.
Alguém está com muitos gases nessa luta...
Os cenários estão super-interativos, é possível desde pegar itens para bater nos adversários, e o lance de poder jogá-los num foço ou num campo de lasers, fazendo com que a luta acabe mais cedo começou aqui.
Só faltou os biquinis e o gel!
Os gráficos dos cenários são bem fuleiros, mas os lutadores são muito bons, mesmo para os padrões de hoje, com a clássica movimentação meio dura da era 3D da série, inclusive no modo Konquest, que está de volta, dessa vez com gráficos decentes, só enche o saco procurar ponto por ponto os baús que liberam cositas jogando na pele de Sujinko, um lutadorzinho básico que pega basicamente um golpe de cada um que ele passa.
Floresta roxa? Seria ela repleta de teletubies gays?
O puzzle, com personagens cabeçudos, consiste em combinar peças da mesma cor e fazê-las sumir, e, de acordo com o encaixe das peças e seus sumiços, os personagens trocam agressões entre si, havento até fatalities. É bem divertido, principalmente para jogar em dois, porém a parada é difícil de se salvar, é pra deixar muita gente puta da vida.
Como Tetris deveria ser...
O Chess Kombat pode agradar muita gente, mas dificilmente o fará com adeptos do esporte tabuleirístico (!), pois a única coisa que se assemelha ao xadrez é o tabuleiro, os movimentos nem sequer se aproximam. A desculpa do quadriculado só serve para quando um adversário cair na casa do outro uma luta começar até não sobrar ninguém. Tem que ter paciência, pois são muitos loadings para se chegar ao fim de uma disputa.
O que Gary Kasparov acharia desse xadrezinho esquisito?
Concluindo, Mortal Kombat: Deception é um ótimo game que merece estar nas prateleiras de todos, provavelmente o melhor MK da era 3D, ali com o Mortal Kombat vs DC Universe, coma diferença que aqui tem sangue pra caceta!.
Prós e Contras
- O melhor sistema de luta
- Combos animais
- Hara-Kiri, uma das melhores sacadas da série
- O Puzzle é ótimo
- Xadrez não tem nada a ver com nada
- Os gráficos já estão meio datados
- Konquest é obrigatório e não muito agradável
Vídeo
Posted by Vivard 16:43
Area 51
9 de jun. de 2010
Gênero: Ação
Produtora: Midway-Austin
Distribuidora: Midway
Lançamento: 25/04/2005
Nota: 7,5
Revision
Praqueles que sentiam falta de uma teoria da conspiração na geração passada, nada melhor do que começar com ela que é a maior e mais discutida de todas: a famosa Área 51, no deserto de Nevada e seus homenzinhos verdes de plantão.
Sou um monstro revoltado, pois não acho óculos anatômicos. Descriminação é foda!
E não é que de repente os caras acabaram convencendo de que dá pra fazer alguma coisa bacana com os amiguinhos do ET? Tudo bem que o jogo é total chupinski, com o personagem principal estilo "quero ser Master Chief" e algumas piruebas dignas de filme B (os ETs parecem saídos de Destroy All Humans), mas o game não deixa a peteca cair e mantém o climão de filme de ação e terror em boas oito horas de jogo.
Seria Area 51 uma mistura de Halo com Star Wars?
Tudo acontece quando um vírus bizarro (sempre ele) vaza num laboratorio subterrâneo da bendita Área 51 e sua equipe, chamada Hazmat, é chamada pra acabar com a baderna.
Iron Man volta pra caverna!
Chegando na dita área, as coisas estão pior do que parece. As pessoinhas estão virando monstros foderosos, armados até nos dentes (literalmente), e tocando o foda-se no buraco. Pra variar, seu time cai pra vala com menos de uma hora de jogo e cabe a você, sozinho, pegar o que aparecer no caminho e limpar a área da infestação de baratas supercrescidas, e pra colocar a cereja no bolo, a meio caminho andado, o vírus acaba te pegando e aí o bagulho fica louco! Com certeza o enredo é bacana bagarai e vale apena jogar!
É o capeta do Guitar Hero 3?
Graficamente falando, o jogo é bom. Como demorou um bocadinho pra sair ficou num meio termo, nunca ruim, mas ainda com margem pra melhoras consideráveis, mas mesmo assim são bem bacanas! As armas são bem feitas e o frame rate nunca cai a ponto de frustar.
Se não morrer de tiro morre de dor de barriga!
No quesito sons o jogo dá show! A trilha sonora, apesar de não ser nenhuma Brastemp, mantem a adrenalina fluindo. As armas são bem bacanas, mas o forte do game está na dublagem! Enquanto o lado normal do seu personagem é dublado por David "Fox Mulder" Duchovny (nota do Vivard: Fox Mulder é o caralho! Quem ruleia é Hank Moody!) o lado alien sinistro é Dublado por ninguém menos que Marilyn Mason! Yeah, Motherfucker!
Conheça a nova arma, agora com smile shoter! Sorria!
A campanha é relativamente longa, dando um caldo pra umas seis horas de jogo, no mínimo, ou até uma esticadinha a mais se você for atrás de todos os colecionáveis (que não são poucos).
Cara que trampinho de merda, eu podia estar descomendo uma hora dessas!
Se você estiver na boa com seu PS2 e curtir um bom tiroteio estilo espacial, vai sem medo, apesar de existirem melhores games de tiro no PS2, mas Area 51 compensa com um enredo bacanudo, só poderia ter graficos melhorzinhos, e um multiplayer.
Prós e Contras
- É o DOOM 3 do PS2!
- Frame rate fluente
- História bacana
- Dublagem show!
- Boa duração da campanha
- Faltou o multiplayer
- Ficou devendo um pouco nos gráficos
Vídeo
Posted by Lio 14:07
Marcadores: ação, espacial, gore, horror de sobrevivência, primeira pessoa, tiro
Singstar ROCKS!
8 de jun. de 2010
Gênero: Musical
Produtora: SCEA
Distribuidora:
Lançamento: 18/09/2007
Nota: 8,5
A Rê Vendo
Antes de mais nada, atenção! Todos SingStars são a mesma coisa. A única mudança são os setlists, e é em cima disso que cada um recebe a sua nota. Para ver a análise da franquia, ver vídeos, os prós e contras e entender que porra é essa, clique aqui.
"Dá pra mim! O seu Amooooor... Dá pra mim..."
Um dos primeiros que sairam e se não me engano o primeiro nos EUA Singstar Rocks! Não é tão Rock assim como o nome diz já que no meio da parada temos Gloria Gaynor, Aretha Franklin e Marvin Gaye, mas que porra os caras cheiraram pra colocar isso no meio?
Seria legal fazer uma competição onde quem desafianar leva tapa na cara!
Tirando esses slaves temos é lógico o dito do Rock em doses.
Mas "The Reaper" não era o segundo vocalista do Judas Priest?
A molecada aqui também tem chance com Fall Out Boy e a única musica ruim do Blink 182, assim como a crássica de cortação de pulsos, "Creep", do Radiohead, com direito ao creep de fundo (que trocadalho do carilho!!).
Caralho, eu pensava que ele fava "God save yourself"!
O setlist você encontra nos comentários desse post, lembrando que essa é a versão norte-americana.
Posted by Shinkoheo 13:05
Marcadores: 2007, multiplayer, Musical
Mortal Kombat: Shaolin Monks
2 de jun. de 2010
Gênero: Ação
Produtora: Paradox Development
Distribuidora: Midway
Lançamento: 26/09/2005
Nota: 7,8
Revision
Depois de explorar o mundo dos jogos de ação / aventura com o mediano MK: Mythologies Sub-Zero e o fétido e mais dispensável da série, MK: Special Forces, a Midway conseguiu resgatar o antigo espírito da franquia com MK: Shaolin Monks, game em que você passa por várias fases e telas já conhecidas de MK1 e 2, onde o game se situa cronologicamente.
Vai dizer que você já tinha visto esse chute por esse ângulo!!??
Para quem é ou já foi fã da série, jogar Shaolin Monks não é apenas um reencontro com cenários, músicas, sonoplastia, visual e golpes de MK2, mas também uma oportunidade de explorar o mundo de Mortal Kombat de uma maneira espereda desde o dia em que o lançamento de Mythologies Sub-Zero foi anunciado.
Kung Lao dando uma de mágico de rua?
Até os que nunca gostaram da série, mas que são chegados do velho estilo "ande e espanque", Shaolin Monks pode ser interessante, pois ele trás o que todos esperavam de Urban Reign (e que não aconteceu), um jogo do tipo Final Fight, porém evoluido.
Liu Kang aprendeu essa com o Crocodilo Dundee!
No modo Single Player ou Ko-op, inicialmente os únicos disponíveis são, Liu Kang e Kung Lao, havendo a sombra de dois ninjas (mistério) logo atrás deles, que são liberados quando completado o jogo e cumprido algumas exigências, como itens escondidos (e são muitos) que liberam também conceitos de arte, vídeos, designs de cenários e lutadores para o modo Versus.
Banho ao contrário. Ao invés de água é fogo e de baixo pra cima!
Além disso ainda há o jogo Mortal Kombat 2, original do Arcade, para ser liberado, mas para isso você terá tarefas até que simples, mas que exigem paciência, que, aliás, é uma chave para se conseguir explorar tudo o que o game oferece.
Quero ver o Ryu dar um Hadouken de fogo que nem esse!
A jogabilidade é simples e rápida. Os fatalities (que estão muito criativos), multalities e brutalities são conquistados de acordo com o decorrer do game, e seus comandos são ensinados quando executados pela primeira vez, depois fica por conta da memória do jogador ou olhando na lista acessada pelo menu do botão start. E, como não poderia faltar, há pit-fatalities, executados como em MK Deception, com simples golpes que lancem os oponentes das pontes ou em armadilhas.
Seria esse o Althair, do Assassin's Creed?
Os inimigos são meio genéricos (nada que não aconteça em obras-primas como God of War) e cada "tela" tem seus guerreiros característicos, além dos desafios "Test Yout Might", presentes em MK1, que servem para liberar passagens, acionar alavancas e tal.
Suruba pancadurática!
Os gráficos deixam um pouco a desejar, pois os personagens são meio quadrados; tudo bem que são muitos (praticamente todos que apareceram até o MK2 e mais alguns), às vezes com aparições até forçadas, mas nada que comprometa.
"♪Ele faz a cobra subir, a cobra subir, a cobra subir!♫"
A grande maioria das cenas não-interativas são com os personagens do game mesmo, sem pré-renderização, porém, mesmo jogando no Single Player, o outro personagem aparece nas cenas, por exemplo, jogando com Kung Lao, Liu Kang aparece nas cenas como se os dois estivessem andando juntos todo o tempo, o que às vezes deixa as cenas meio sem pé nem cabeça, mas com um tempo você acaba se acostumando a isso, pois a história depende dos dois juntos.
Por quê em jogos os monjes sempre são maus?
No final das contas, Mortal Kombat: Shaolin Monks é um game que vale a pena pelo contexto que oferece. Explorar cenários como Living Florest, Goro's Lair, The Portal (e lutando contra os monges!), The Pit (I e II) e outros já conhecidos da galera da época, é muito satisfatório, trazendo à tona uma sensação de flashback em relação à nostalgia que MK2 trouxe nos anos 90.
Prós e Contras
- Uma caralhada de coisas pra se desbloquear
- MK II arcade version incluided!
- Os ambientes e sons de MK II recriado em 3D
- O jogo rola liso!
- Multiplayer co-op bem bacanudo
- Curto
- Os gráficos poderiam ser melhores
- Um pouco repetitivo
Vídeo
Posted by Vivard 14:24