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SEGA Classics Collection



Gênero: Arcade / Ação / Corrida / Coletânea
Produtora: Sega
Distribuidora: Sega
Lançamento: 22/03/2005
Nota: 3,5



A Rê Vendo
Todo jogador de videogame tem amigos que são amigos porque jogam videogame, logo, todo jogador de videogame conhece alguém que reclama dos jogos de hoje, que não tem mais a pegada da era dos 16 bits e tals.



Destaque para o tiozinho de camisa vermelha e o boiola de bermuda azul na direita

SEGA Classics Collection parecia ser algo importante para os esses caras aí, que estavam sempre com seus Mega Drives ligados durante suas tardes em infinitas horas de jogatina.


Poderia ser After Burner, mas enfiaram esa porra no lugar...

E o que era para ser algo nostálgico, pra matar uma saudade desse povo e de todos que viveram essa fase da história dos games,resultou numa pusta decepção!

O pacote conta com os games: Outrun, Space Harrier, Virtua Racing, Monaco GP, Tant R, Golden Axe, Columns, Fantasy Zone, onanza Bros e Alien Syndrome.



Escolha as músicas originais! (chatas pra caralho)

Tá, não vou falar de um por um porque a parada não merece mesmo, mas os cabeçudos que fizeram isso deveriam ter uma coisa em mente: "se vamos fazer uma coletânea de clássicos, que o jogo seja o mesmo", agora, adaptar o jogo para as plataformas novas faz direito, carvalho!!


Aff, esse tá aí só pra fazer volume

Todos jogos sofreram mutações terríveis quanto aos gráficos, agora tudo tem alguma coisa de 3D, mas é um 3D extremamente nojento, quase sem texturas, sendo inferiores até aos jogos de PS1, parece que só usaram 18 bits dos 128 disponíveis.


Textura? O que é isso?

Os caras até que manteram as jogabilidades, ângulos e tudo mais, parecidos, mas é nojento você ver como alguém consegue redesenhar um jogo de corrida acrescentando até reflexo no carro e não fazendo a roda ao menos virar para o lado (o que acontece em Outrun, além do carro não ser mais uma Ferrari) entre outras basbaquices de outros games que fazem você implorar para ter o original em 2D...


Que tipo de boiola joga uma porra dessa?

Golden Axe chega a ser o único que dá uma diversãozinha um pouco melhor que os demais, mas nada comparável às versões originais, então, se você gosta desse tipo de jogo compre um Mega Drive por 50 conto ou baixe uns emuladores, poisvale a pena.


Bah, que merda, todas pedras no chão são pirâmides?

A coletânea não chega a ser 100% ruim, pois nos faz lembrar de vários jogos esquecidos em algum lugar da nossa memória e perceber como a sensação de velocidade dos jogos antigos era foda, melhor até que esses Gran Turismos da vida... mas no final das contas, como quase sempre, nada é como o original.


Cremando os vermes-toletes-alienigenas-catupyris

Concluindo, se isso tivesse saído a uma geração atrás, lá no PsOne, teria uma repercussão melhor, mas nem estamos mais era do PS2 porra!!

Prós e Contras
- Jogabilidade Crássica
- Remodelação tosca
- Texturas nojentas


Vídeo (exclusivo [infelizmente])

Posted by Shinkoheo 15:49  



Tenchu: Fatal Shadows



Gênero: Ação / Aventura / Stealth
Produtora:
Sega
Distribuidora: K2 LLC
Lançamento: 15/02/2005
Nota: 5,7



A Rê Vendo
Às vezes são lançados alguns jogos que ninguém nem lembra de ter visto um preview sobre ele. Pode até ter um tema interessante, mas ninguém dá nada pelo dito-cujo, mas, na falta de outra opção de peso, você acaba tocando um foda-se pegando ele mesmo.



Será que ela tá tocando um foda-se?

Você chega em casa, deixa as compras em cima da mesa, vai tomar um banho, come alguma coisa e, depois de algumas horas, lembra que comprou "aquele jogo lá", aí você vai pra frente da TV, coloca ele no console e começa a jogar.


Ninjas gostosas, começa bem...


Logo de cara dá pra notar que não é coisa boba, você continua jogando e, depois de um tempo, olha no relógio e vê que algumas horas já se passaram e chega à conclusão que o jogo é bom pra cacete. Isso aconteceu com o primeiro Tenchu, lançado lá no PsOne, surpreendendo os donos do console e com uma ação que fazia te fazia se sentir um verdadeiro ninja.Pena que com Fatal Shadows acontece o extremo oposto.


... mas acaba te pegando por trás e te deixando fudido (por ter comprado)

O game até consegue manter o mesmo ritmo que o consagrou na época, assim como na sua versão anterior para PS2, Tenchu: Wrath of Heaven, mas o que era bom nos anos 90 não é necessário para ser bom no século 21.


Seria Tenchu uma inspiração para Red Steel?

Com movimentos de câmera ruins e acesso não muito ágil para as armas e outros apetrechos ninjísticos, a velocidade para executar um movimento, que geralmente precisa ser rápido, fica comprometida, o que fode no quesito jogabilidade.


Kit de maquiagem

No decorrer do game você controla Ayame e Rin (as diferenças entre uma e outra são poucas) que, juntas, devem resgatar um amigo em comum. Cada uma tem de cumprir várias missões que se baseiam em matar oponentes, preferencialmente sem eles notarem sua infiltração, neste caso, os golpes variam de acordo com o ângulo de sua aproximação.


Alguém sabe me dizer o que exatamente está acontecendo nessa cena?

O game perdeu alguns recursos diante de Wrath of Heaven, como o modo de dois jogadores, que era bem interessante, deixando o jogo um pouco decadente, com aspecto de que foi feito pelas coxas para ganhar alguns putos.

A estória é contada com desenhos muito estilizados e interessantes, mas a velocidade com que eles passam nos flashes é um pouco alta, o que impede a contemplação dos mesmos.



Ela não quer que ele enfie a espada... deve tá de TPM...

Até existem algumas maneiras legais de matar os oponentes, mas nem tem muita graça, pois eles são extremamnente sonsos-lesados-dorminhocos, basta seguir o esqueminha de sempre que você nunca será pego de surpresa.

Os gráficos são bem meia-boca. Os personagens até que são bem desenhados, mas detalhes de enário é luxo. O som também não se destaca como deveria.



Um macaco que tomou leite com fermento na infância?

Para quem gostou dos "Tenchus" anteriores, vale a pena tê-lo para completar a coleção e matar algumas horas, mas para os um pouquinho mais exigentes, é preferível alugar ou pegar emprestado de algum amigo, pois, como dizia o velho deitado, dinheiro não nasce em árvore, então guarde-o para um jogo melhor.

Prós e Contras
- Alguns meios de matar silenciosamente
- Ninjas são foda! (pra não deixar só com um pró)

- Inteligência artificial sofrível
- Câmera
- Combates travados na hora do pega pra capar
- Cenários pobres


Vídeo

Posted by Vivard 20:30  



Shadow of Rome



Gênero: Ação / Aventura / Stealth / Gore
Produtora: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 08/02/2005
Nota: 8,4



A Rê Vendo
Desenvolvido pela equipe de Keiji Inafume, a mesma que fez Onimusha 2, Shadow of Rome é ambientado na Roma antiga, mais precisamente nos dias sucedentes à morte do imperador Júlio César, e é um jogo dois em um. Quer saber por quê? Então continue lendo, rapá!



Brinquedinhos

Nele você encarna dois cidadãos romanos, Agrippa, um general do exército que, ao retornar à cidade descobre que seu pai assassinou o imperador e será executado pelo campeão de um jogo de gladiadores! É, mas no fundo não é bem assim.


"Pai, eu sou gay"

Seu pai foi usado como bode espiatório na parada, e Agrippa tem que se virar provar a inocência do seu velho. Entrar no torneio de gladiadores? Magina.


Seguinte, moleque, se não fizer o trampo direito te corto o saco fora!"

O lado chato do conteúdo stealth do jogo é que são coisas meio óbvias, tipo entrar num vaso para ninguém te ver, se esconder num canto e esperar o guarda passar, enforcar os oponentes com uma corda se aproximando por trás e tals, nada que não tenha sido visto em outros jogos.



"Adoro meus cabelos tipo 'Back Street Boys'"

As partes de batalha podem ser consideradas uma mistura dos filmes "Gladiador" com "Kill Bill vol. 1", tamanha a violência e sangue contida nelas, porém as espadas utilizadas por Agrippa têm uma vida útil curta, sinal de que definitivamente elas não foram feitas por Hatori Hanzo!


Esse pedacinho vai direto pro açougue

Os controles e o som são muito bons e a carnificina também. O mais legal são coisas do tipo arrancar a perna de um oponente, jogar ela nas arquibancadas e ser agraciado pelo público, aliás, tudo é válido na postura adotada nas arenas. Se você joga uma flor ao público, você é romântico, se joga uma arma, é o inimigo do povo, sempre sendo taxado de alguma coisa, mas nunca de maneira que te prejudique.


Gore!

Os trechos em que se disputa corridas de bigas de um cavalo só (esqueci o nome dessa porra), são do caralho. A sensação de velocidade é boa e o sangue também está presente em generosas quantidades.


"Siga aquele cavalo!"

Os gráficos são um tanto quanto diferentes, o que dá um certo charme ao jogo. É difícil explicar, mas é uma mistura de foto-realidade com um quê de desenho. As expressões dos personagens são muito boas, algo difícil de se ver até hoje.


Bata com força. Se a bolinha chegar no logo do 4G você ganha um lindo pirulito!

Um ponto fraco do jogo é que, enquanto se controla os personagens, ao contrário das cenas não-interativas, as conversas não são em áudio real e sim em quadros de texto, lembrando os RPGs do SNES, mas nego faz essa cagada até hoje nos mais cultuados jogos, então dá pra irrelevar.


Uma cabeça, quando decepada, enxerga por sete segundos... essa tá vendo o céu

Shadow of Rome é um pusta game, com uma boa extensão, que permite boas horas de diversão, e que consegue manter um equilíbrio entre ação e investigação graças à sua trama muito bem amarrada. Se houvesse um Oscar para jogos, Shadow of Rome com certeza ganharia o de melhor montagem (lembrando que montagem não tem nada a ver com efeitos especiais).

Prós e Contras
- Gráficos
- Lutas
- Gore
- Rende boas horas de jogatina

- Stealth meio bobo às vezes
- Diálogos em caixa de texto

Vídeo

Posted by Vivard 18:37  



Metal Gear Solid 3: Snake Eater



Gênero: Aventura / Ação / Stealth
Produtora: KCEJ
Distribuidora: Konami
Lançamento: 17/11/2004
Nota: 9,6



A Rê Vendo
Manja aqueles jogos que já logo de cara você percebe estar jogando uma obra-prima? Não são muitos, para citar alguns: God of War, Gears of War, GTA e, é claro, Metal Gear Solid 3: Snake Eater.


Que Rambo, que nada, o lance é não fazer barulho

Ao começar a jogar, leva algum tempo para nos darmos conta de que estamos jogando um PS2, parece algo do futuro, lá junto com GOW 2, mas tanta evolução gráfica assim acaba levando a alguns slow-downs em certos momentos, mas nada que interfira na jogabilidade.

"Uhgh, espera aí, acho que minhas hemorróidas estouraram"

Quando este choque inicial passa, você logo tem outro ao se dar conta de que o radar, o grande amigo das versões anteriores, desapareceu! No começo este fato pesa muito, mas depois de algum tempo de jogo você passa a se habituar com a atmosfera do game e passa a gostar da ausência dele, pensando até em jogar MGS2 com o bicho desativado.

Estátua!

O game tem um roteiro que, com pequenos ajustes, poderia virar um grande filme de ação. Há muito o que ser assistido e lido entre as fases das missões, e nas cenas semi-interativas você pode apertar o triângulo a qualquer momento para dar um zoom na imagem, variando com a pressão posta no botão, e em alguns momentos específicos, apertando R1 você tem a visão em primeira pessoa de Snake.

"The Boss, quer se casar comigo?"

Na tela de jogo, abaixo da barra de energia de Snake, agora temos uma outra que mede a resistência do dito-cujo, você pode encarar esta barra também como algo que nos indica o seu nível de fome, e é aí que entra o lance do nome do jogo. Não entendeu? O titio aqui explica já já.

Um totozão nervoso!

Snake carrega uma mochila (ninguém vê, mas ele carrega) acessada pelo botão start, onde você encontra o item food, que é onde é armazenada a gororoba, sendo inicialmente rações, que não duram muito, por isso, Snake tem que caçar sua própria comida na selva, que vai de frutas a animais, inclusive cobras (cobras, snake, comedor de cobras, snake eater, sacou? ahn? ahn?). Um certo cuidado deve ser tomado com os alimentos perecíveis, pois eles estragam depois de um tempo armazenados e, comendo um desses, uma dor de estômago/barriga será queixada pelo cara, que terá de tomar um remédio para curá-la.

Atiro na cabeça ou no cilindro de gás? CILINDROOO!!!

Não é só este o fator que exige o tratamento do personagem, quando Snake é atingido por um tido tiro, soco ou facada, tal como uma queda de uma altura considerável, é preciso um procedimento adequado, que se baseia em utilizar bandagem, pomada, desinfectante, talas, agulha e linha para suturas, e não só para Snake, pois em alguns pequenos momentos tu controla a loira gostosa que ajuda ele.

Momento caliente

Como nos outros games da série, o silêncio é muito importante para o sucesso nas missões. Há um modo silencioso de andar e se rastejar (utilizando o direcional digital), e, para render os adversários foi acrescida uma grande variedade de movimentos (chamados de CQC, sigla de Close Quarters Combat), entre eles a possibilidade de utilizar um oponente como escudo humano para Snake se defender (duh) e atirar ao mesmo tempo (ato que exige que o jogador tenha três mãos, pois a combinação de botões para isso é meio que impossível).

"Os puliça tão subindo no morro, bala neles!"

Para alguma ajuda ou salvar o game, existe o rádio (acessado pelo botão select), em que você pode a qualquer momento se comunicar com seus superiores e auxiliares, cada um com informações específicas, mas nada muito importante.

Um belo problema de gases

O que não falta no game é ação, cenas de felasdaputa de boas, com até uma perceguição de autos que deixa Matrix Reloaded no chinelo. É por estas e muitas outras qualidades Metal Gear Solid 3: Snake Eater é um dos melhores jogos da atualidade.

Prós e Contras
- Gráficos felomenais
- História porretíssima
- Som igualmente porretíssimo
- Evolução em relação o antecessor

- Muitas cenas antes de "por pra frente" no controle

Video

Posted by Vivard 16:03