007 Nightfire
19 de dez. de 2008
Gênero: Ação / Tiro
Produtora: Eurocom Ent.
Distribuidora: Eletronic Arts
Lançamento: 18/11/2002
Nota: 8,1
A Rê Viu
007 Nightfire é um dos melhores títulos do agente ingrêis no PS2, e o bastardo que a gente controla é O Pierce Brosnan, em pixel e textura! O que era meio raro na época, e acompanhado por ótimos gráficos.
"Vamo logo que eu tenho mais o que fazer e ja peguei melhores que você"
O mais impressionante desse jogo para a época é que foi o primeiro que era possível jogar a abertura, que é meio que automátiva e impossível de se perder, mas é do caralho! E em seguida eu já estava pilotando um Aston Martin e metendo bala! Tudo da maneira mais cinematográfica possível!
"Vou arrancar a calota pra você aprender a não atirar em via pública!"
A ação do game é seu grande apelo, mas a sua trama é bem bacanuda e combina elementos de todos filmes, dando vida própria ao game que, ao contrario do seu antecessor, 007 Agent Under Fire, esse aqui nem chegou perto o rótulo de genérico.
"Cacete, tá tão frio que a pistola grudo na minha mão!"
Os controles são precisos e rápidos e a montueira de coisas aqui é muito bacana de se usar, como a chave do seu carro que da choque, o bendito celular rapel e, é lógico, seu relógio Omega com laser.
"Opa, desculpa aí, fui ligar o cronômetro e errei o botão"
A variedade de armas também é grande, abrangendo vários tipos de metrancas e a clássica shotgun. Ah sim, não podemos esquecer da engenhoca que é a maleta que, quando aberta no chão, vira um metranca russa automática (ou por controle remoto), que é indispensável em uma das missões para cobrir teu rabo.
"Posso me mecher agora? Essa pose ta me matando!"
As fases de carros vão bem, rodando na engine do Need For Speed da época, logo, não tem do que reclamar, e nelas explosões e saltos não faltam. Uma em particular, é a que você controla seu Aston Bat Submarino (referência ao Lotus Esprit do filme "007 - O Espião que Me Amava) e rola um stealth, ou seja, se alguém te ver, ou se tu relar numa mina, fudeu, e isso tudo sem checkpoints, o que torna a fase um tremendo punhetão.
"Ai meu amortecedor querido que vais pro céu!"
Pois é a, dificuldade e a falta de checkpoints é O ponto negativo da parada que, se perdeu, vai desde o começo sem desculpa, apesar de que, depois que você fez aquilo uma vez, na próxima faz de olho fechado, manja?
Sobreviver depois de um tiro na cara desses só o 007 e o Super Hombre!
Outro ponto negativo é a interatividade quase nula com o cenário em coisas que tinham no jogo anterior, como simplesmente quebrar um vaso com um tiro, aqui não acontece, tudo é inquebrável e sem utilidade, fazendo com que as fases sejam meio pobres em detalhes.
"Opa, pena que num tem umas minas pra ver pelada aqui com isso"
A parte boa das fazes é a variedade de ambientes, havendo locais como os já manjados laboratórios e até um dojô com ninjas e pás em alusão ao filme "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes", e isso é muito bacana de se ver, principalmente controlando o novo 007 na época nos filmes antigos.
"Se acabar as bala eu vou é na panelada!"
O som porreta, com música e abertura próprias temperado por ótimas CGs que deixam o clima muito maneiro, mas a voz do 007 não é a do Pierce Brosnan... isso é muito estranho, mas até desculpável, pois o período dessa produção foi bem antes dessa coisa que já virou tradição, de pegar os atores para scannear a cara, gravar a voz e captar os movimentos para os games.
"Morra preda mardita! Morra!!"
O multiplayer tem mapas basicões e você pode controlar Scaramanga e Oddjob (que até atira o chapéu!), isso combinado com um porrilhão de modos e armas, como miniaturas de helicópteros e canhões de controle remoto que tornam a parada legal até de ser jogar sozinho contra o computador.
"Vai nessa rapá, vai levar headshot pra deixar de ser trouxa!"
Até que o jogo daria um bom filme para a série, so faltou mesmo um pouco mais de sacanagem visual, já que os diálogos são porretas, principalmente os com o Q, que diz coisas do tipo "007, aqui está o Q-Worm!" e o JB responde "Poxa Q, temos garotas aqui presentes".
"Porra, lavaram minha calça com chiclete no bolso que sacanagem!"
No geral, Nightfire é o melhor 007 em primeira pessoa para essa geração, e se você curte James Bond ou um bom FPS, pode pegar que eu agarantio que pelomenos uns cinco “Caraio!” você irá proferir durante esse game.
Prós e Contras
- Tem a cara do Mr. Brosnan
- Bugigangas maneiras
- Ação pra caraio!
- NFS with rockets
- Referências aos clássicos
- Falta de checkpoints
- Voz genérica sux
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Posted by Shinkoheo 16:50
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GoldenEye: Rogue Agent
18 de dez. de 2008
Gênero: Ação /Tiro
Produtora: Dreamworks Games
Distribuidora: EA Games
Lançamento: 22/11/2004
Nota: 007,3
A Rê Vendo
Spin Off da série 007, aqui você controla um agente rebelde expulso da MI6 por excesso de brutalidade (esse é dos meus!) em um FPS que a EA faz uma galhofada similar ao que fez com o nome do game em James Pond na era 16 bits.
Só faltava serem miras separadas, hehe
Bem, nesse caso não é tão galhofada, já que o jogo e a história se passam no universo de James Bond, tendo até a participação de Pierce Brosnan como 007 logo no começo lembrando bem o início do filme, já que você é o parceiro (no bom sentido) do cara, e não O cara!
"Pois bem, vamos ver se você güenta a barra, amador de merda!"
Mas a EA até que honra o nome Goldeneye, já que boa parte da equipe é a mesma ex-Rare responsáveis pelo Counter Strike do N64, 007 Gondeneye, eles fizeram também ótimos games como a série Time Splitters que, tem até fases parodiando o crássico pela-saco do N64, mas isso é em outro review.
"Ai não me solta! Da uma cafungada aqui, vai!"
Também temos vilões clássicos da série, como Oddjob e Goldfinger e suas instalações, incluindo sua mesa de capagem a laser, o Drácula de três tetas e nossa tesuda Srta Onnatop, entre outras referências, sendo uma historia até que interessante e bem construída.
"Aê Oddjob, chama seus irmãos, o Handjob e o Blowjob pra mim?"
Mas e aí o jogo presta? Presta! Não em um alto nível, mas ele tem seu charme. O que surpreendente logo de cara é a possibilidade de pegar uma arma diferente em cada mão e atirar separadamente, assim como usar inimigos de escudo humano dando umas baforadas na nuca deles.
]
Olhaí a cara do vagabundo!
Outro fator que define o game são os poderes do GondenEye, ao contrário do “cartão de crédito gigante” que ele é no filme, aqui é o olho do cara mesmo, o que lhe dá alguns poderes, como enxergar através das paredes (e, lógico atirar através delas com uma arma específica), travar as armas dos outros com um poder de Magneto, entre outras coisas que são liberadas no desenrolar da trama.
Seria um dos cinco elementos?
A jogabilidade é bacana e equilibrada mesmo com esses poderes e opções de armas, tendo uma mira bem calibrada não deixando o jogador usar isso como desculpa para as suas cagadas e seguir em frente no desafio, que também está no ponto certo.
Ficar perto disso, se num matar, te deixa todo assado
Gráficos na média dos FPS e da EA, com seus personagens genéricos que todos parecem ser tirados do FIFA, cenários bem construídos, tudo bem que um pouco repetitivos e com algumas barreiras invisíveis, mas são detalhes compensados pelo ótimo design das armas, personagens principais e algumas interatividades, além, é claro, do fator nostálgico nas referências da parada.
A primeira faz Bang e a segunda Kabooom!
O som é media total, com músicas que não fazem muita diferença e nem remetem muito à série, dos efeitos sonoros in game aí eles já merecem um destaque, pois são bem caprichados.
"Aê, vocês não trabalham no Times Spliters 3?"
A animação dos personagens é meio forçada, dando aquela impressão de filme B com atores que se jogam longe quando levam um tiro, e, lógico, sem gore algum nem vermelhinhos de sangue pra honrar a “brutalidade” do agente vagabundo.
"Bah, pode pegar esse porra! Ele não significa nada pra mim!"
O Multiplayer é porreta! Tendo opções de multitap e online dentre diversos modos e mapas que, com os poderes do GondenEye, tornam a parada bem interessante e muito característico, apesar que a ausência de zueras e cheats deixa o tempo de vida da parada meio limitado.
"Dr. No e sua roupinha nada camulflada tá em todas"
Não existem missões de carro, mulé semi-nua ou coisa do tipo, sendo FPS de tiroteio puro, ou seja, repetitivo pra cacete com desafio crescente sendo levado apenas pela história bem curiosa, e, claro, por suas características próprias.
"Aê povo, vamo pará com isso e jogar uma sinuca la no fundo!"
GoldenEye: Rogue Agent é um jogo um pouco acima da média dos FPS para PS2, se tu curte um bom tiroteio de Rambo sem pensar muito, cai dentro, e se você curte 007, demorou pra jogar essa porra!
Prós e Contras
- Good graphics
- Refências a balde
- Ação sem pausas
- Duas armas diferentes ao mesmo tempo!
- Escudo humano
- Multiplayer porreta
- Powers!
- Não é o 007
- Brutalidade sem gore
- Repetitivo
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Posted by Shinkoheo 14:43
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007 Agent Under Fire
Gênero: Ação / Tiro
Produtora: Eletronic Arts
Distribuidora: Eletronic Arts
Lançamento: 13/11/2001
Nota: 5,7
A Rê Vendo
Só de olhar pra essa capa sem cara dá pra rotular a parada de como jogo de 007 genérico e já posso adiantar aqui que esse livro é bem julgado pela capa.
Achei o Submarino grande e preto na primeira fase!
Na pele de um James Bond que mais parece com William Bonner com cara de tarado, você vai passar pela primeira grande aventura 3D fora do universo dos filmes, e não é só o 007 que está com essa cara de Zé ninguém, até o nosso amigo Q está com uma aparência nada a ver.
"Boa noite! Fátima Bernardes tem caderneta!!!"
Partindo daí, podemos já falar dos gráficos que são uma versão PS1 updated mais bonitinha do The World is Not Enoung. Tudo tem uns cantinhos quadrados e a única coisa que parece ter tido cuidado são os peitos redondinhos da mulherada que lembram bastante Dead or Alive, mas é só nessa parte mesmo, pois no resto do corpo é uma quadradera só! Expressões em game também são bem vindas, mas nada que mereça destaque.
Se o cara que inventou o os barris explosivos tivesse registrado a idéia, ele estaria rico!
Os cenários são bem clichês e usam texturas esticadérrimas, como os das árvores, mas nada que implique na jogabilidade, já que também não existem muitas coisas a se explorar, pois tudo é bem linear e óbvio até na hora dos Bond Moments.
Fotinho da versão beta só mudou as barras
Isso até que não atrapalha, principalmente nas missões de carro, que são curtas pra cacete e lembram bastante Runabout (Felony 11-79 versão USA). Os pedestres correm que é uma beleza!
Cacete, um aerolito! Puxa!
Essas fases automobilísticas com as tranqueiras para usar e abusar têm seus momentos reservados, assim como a missão em que você controla um tanque de guerra a lá GondenEye. Neste, a parada anda automáticamente com a mira é por sua conta, podendo escolher entre o canhão ou a metranca russa.
"Podem vir suas franga!!"
Falando em controle, nisso o jogo peca bem, já que o padrão dele é totalmente torto, andando com o analógico direito e mirando com o esquerdo, mas, solucionando isso, a imprecisão de mira impera e, combinada à vasta quantidade de tranqueiras que o Q te dá, fica pouco dinâmica.
Snipers de mira laser... mas como esses caras são ruins!
O seu celular faz tudo... é rapel, descobre senhas, solta raio-laser, frita ovo, hackeia computadores, chupa cana e assobia, só que, para trocar cada função, o cara tem que meter a parada no bolso, e tirar de novo! E pra tirar foto tem uma câmera separada!! Haha, bons tempos! O que enche o saco disso é que até você escolher a parada já levou pipoco nas ventas.
Doze no bucho pra largar a mão de usar polainas!
Os tiroteios até que são bacanas para um game de 2001, os inimigos são totalmente desprovidos de inteligência, já que adoram se esconder atrás de barris explosivos, além de perguntarem antes de atirar, o total contrário dos policiais que a gente vê por aqui no Braza.
"Deixa eu chegar mais perto pra ver se te conheço antes de meter bala"
Existem missões de stealth, que são bem fáceis, e ainda servem para reaproveitar o mesmo cenário em uma futura fase com tiroteios, o legal dessas mais calminhas é para curtir alguns mínimos detalhes, como tocar o tema da série no piano ou olhar minas tomando banho ou se trocando com direito à racha da bunda.
Putaria!!! Na hora do jogo essa parte é uma decepção...
Mas não se deixe enganar, já que o Q desse jogo é um tremendo filhodaputa usando hologramas pra te distrair, já as minas de verdade fazem parte da história, que é pífia e sem graça, e a ausência de cenas bacanas e identidade corta totalmente o interesse pelo game.
Será que esse laser serve pra esquentar miojo?
O som é mediano, a trilha sonora totalmente redundante e o “jingle” do cara toca toda santa vez que você faz um momento 007, que mesmo não sendo grandes coisas, às vezes acabam até enchendo o saco, tipo, abriu uma porta estourando o cadeado com seu celular laser, voilá, a parada toca!
"Parado ae seu pulha, quero ver quem vai pagar o farol da minha BM!"
Para fechar, Agent Under Fire até que, apesar de genérico, é bem bacana, tendo seus momentos legais. Se fosse baseado em um filme e tivesse um multiplayer decente já seria porreta. No final, ele vale mais pra colecionadores e aficionados em jogos do universo 007, agora, se o seu caso é um bom jogo de FPS, vá jogar ColdWinter ou Black.
Prós e Contras
- Queira ou não, é divertido
- Fases de Carro e Tanque
- Boa ação
- Putaria soft
- Genérico demais
- Willian Bonder
- Gráficos quadradosos
- Controle todo torto
- Trilha sonora no repeat
- Burrice artificial
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Posted by Shinkoheo 11:00
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Shin Megami Tensei: Digital Devil Saga 2
12 de dez. de 2008
Gênero: RPG
Produtora: Atlus USA
Distribuidora: Atlus
Lançamento: 11/11/2005
Nota: 9,0
A Rê Vendo (Rapidinha)
Pouquíssimo tempo depois do lançamento de Digital Devil Saga, a Atlus trouxe a segunda (e última) parte do intrigante enredo que envolve tecnologia, ocultismo, demônios e porradaria, começando exatamente de onde o primeiro parou, ou seja, se não jogar o primeiro tu num vai entender nada!
Fase monocromática 2
Bom, não é necessário muita piruada no enredo, senão perde a graça, mas digamos que todos alcançaram o Nirvana (não é a banda de rock, leia o review do anterior) no fim do primeiro game. Só que lá não é bem a terra prometida que acreditavam ser.
"Hoje não é Cosme e Damião, mas você vai ganhar bala!"
Lá o sol é negro e transforma em pedra aqueles que são tocados por ele. A população vive no subterrâneo, muitas vezes em piores condições do que aqueles em Junkyard. Mas digamos que nossos amigos vão tentar mudar isso, já que o sol não os afeta porquê eles não são necessariamente humanos.
Legenda: "Cara você deveria seguir as leis do Bozo!!"
Os gráficos continuam idênticos, assim como a dublagem, já que o game é basicamente a a segunda parte de uma mesma produção. O sistema de batalha pouco mudou em relaçao ao game anterior.
"Essa luva é pra jogar o Virtual Boy 2000"
A diferença agora é no novo mapa dos Mantras, as magias de DDS, que funcionam de forma quase que idênticas ao Sphereboard de FFX, e a possibilidade de se transformar em Híbridos, meio demônio-meio gente, o que te dá uma força incrível e uma defesa ridícula.
"Caceta, esse fdp ainda vai virar canja!"
Mais um RPG gigantesco com suas 50 e todas horas de duração e com um dos melhores enredos sérios de RPG atualmente no mercado, misturando muito sci-fi, obscuridade e muita ação. Nota dez pra Atlus! (mas nove pro jogo, hehe).
Prós e Contras
- Novo Sistema de Skills (Mantras)
- Abertura de responsa!
- A história Rules!
- O primeiro é pré-requisito pra entender o segundo
- Continua com uma quantidade absurda de batalhas
- É a outra metade de um game
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Legendas por Vivard e Shinkoheo
Posted by Lio 12:02
Shin Megami Tensei: Digital Devil Saga
Gênero: RPG
Produtora: Atlus USA
Distribuidora: Atlus
Lançamento: 05/04/2005
Nota: 9,0
A Rê Vendo
Shin Megami Tensei é uma série de extremo sucesso no Japão há muitos anos e só depois do segundo game no PS1 (Persona 2 - Eternal Judgment) foi que a série alcançou o status-mor de RPGs nos States. Apesar de não ser uma das séries que mobilizam os viciados, SMT é bastante respeitada e tem um grupo grande de fãs.
Projeto de Monstro do Spectroman dispensado pelos produtores
Digital Devil Saga é o ápice de SMT. Sempre com seus enredos girando em torno de demônios e religiões, Digital Devil Saga tem um enredo tão complexo e tão longo que foi lançado em duas partes separadas no mesmo ano. A primeira é a que consiste na apresentação do mundo e dos personagens em questão, que é a que esse texto trata.
"Que porra (literalmente falando) é essa!?"
No início, vemos um mundo que é baseado na cultura hinduísta. Depois da destruição quase completa do mundo, os poucos humanos que restaram residem em clãs que dominam determinados territórios. O objetivo de todos os clãs é alcançar o Nirvana, um território destinado apenas ao clã que obtiver a supremacia entre todos os demais. Tudo no game possui nome ou alguma referência à cultura da Índia.
Fase monocromática
Serph é o líder dos Embryons, um dos principais clãs de Junkyard, o mundo inferio, que trava um combate corporal contra um clã adversário por um estranho objeto em forma de ovo. Quando uma explosão no combate destrói o ovo, a energia liberada atravessa o corpo dos presentes e causa uma expécie de mutação, transformando os soldados em monstros canibais, que passam a se alimentar de carne dos monstros para sobreviver e não se tornar animais sem controle. Do tal ovo, surge uma menina chamada Sera, que pode ser a única salvação deles, já que ela consegue controlar a fome e as transformações. Aí se inicia a jornada de Serph e seus companheiros em busca da salvação e do Nirvana.
"Vamo pegá esse frangão e fazê uma canja!"
O sistema de combate é padrão RPG: cada grupo em batalha tem três blocos que representam os turnos. Cada ataque gasta uma diferente quantidade de turnos e administrá-los é a chave para controlar a vitória. A grande sacada é o esquema de weekness and shield.
"Eu não sou emo!! EU NÃO SOU EMO!!"
Dependendo do inimigo, ele pode ter fraquezas relativas a um tipo de magia (ou o contrário): se ele for fraco contra a magia lançada, você ganha um turno; caso ele seja imune, você perde um turno a mais no esqueminha de efeito reverso (gelo ganha de fogo, raio ganha de água, etc), e além da tradicional barra de experiência, existe uma outra que serve para aprender novas técnicas.
"Vamo batê um carteado aqui ou tá difícil?"
As magias aqui se chamam Mantras e são conquistadas em um mapa. Você compra um pack com três magias (geralmente) e, conforme você ganha experiência nas batalhas, elas são aprendidas em definitivo, assim você pode mudar o pack que quiser aprender.
"Vem cá, ninfeta, te dou cinco magias por esse servicinho!"
Conforme se conquista determinadas packs, as outras diretamente ligadas a ela se tornam disponíveis para aprender, dependendo somente da sua opção sobre qual magia aprender primeiro. Alguns Mantras exigem até que voce aprenda mais de uma magia para conquistá-lo.
O único pecado do game é a grande quantidade de batalhas aleatórias, que chegam a cansar, mas nada que tire o brilho do jogo.
Se toda mulher de TPM tivesse uma uzi, a humanidade estaria extinta!
Nos quesitos técnicos, DDS dá um show de qualidade: os gráficos, apesar de estilizados, são de muito bom gosto, com personagens grandes e bem animados. As CGs usam gráficos direto do jogo para dar uma sensação de continuidade. O som é de alto nível, com ótima dublagem e, mesmo que algumas músicas sejam bem repetidas no decorrer do game, elas não chegam a cansar. Destaque para o tema da abertura.
"Que que é esse laranja aí? Perdeu no paintball?
Digital Devil Saga é um ótimo game que carrega com louvor a marca Shin Megami Tensei. Personagens carismáticos, enredo cativante e muitos segredos pelo caminho. Ponto pra Atlus.
Prós e Contras
- Gráficos estilosos
- Ótimo enredo
- Som na medida
- Muitas batalhas aleatórias
- É a metade de um game
Vídeo
Legendas por Vivard e Shinkoheo
Posted by Lio 11:02