LEGO Indiana Jones: The Original Adventures
17 de jul. de 2008
Gênero: Aventura
Produtora: Traveler´s Tales
Distribuidora: LucasArts
Lançamento: 03/06/2008
Nota: 8,0 (se você for muito fã da série: 9,0)
A Rê Viu
LEGO Star Wars era um jogo muito bacana que trazia diversão simples e descompromissada, solo ou com um amigo, pembas de destravaveis e muitas risadas com cenas clássicas recriadas com o carisma dos bloquinhos de LEGO. Apesar da premisssa infantil o que tá por trás é um baita game de aventura.
Gostosoooooooooo!! Óia que barriguinha durinha!
Lego Indiana Jones traz a mesma premissa, sem tirar nem pôr, e ainda assim consegue melhorar o que já era bom.
Se cagano de medo na ponte do rio que cai
Dessa vez os bloquinhos coloridos contam a história dos três filmes clássicos da série, contando com a mesma engine dos games anteriores. Em relação à recriação dos filmes, existem algumas omissões até compreensíveis (nazistas num jogo infantil? é ridículo essa omissão mas, acho que não...), mas, no geral, o game segue na boa os enredos clássicos.
"Quem mandou esquecer o chicote, hein Buiú?"
A jogabilidade continua impecável como sempre, com dois bonequinhos na tela, cada um com sua habilidades. O que teve um upgrade consideravel foram os puzzles, agora mais difíceis, desafiadores e variados que antes. Ainda é um game fácil no geral, mas as telas estão bem mais compridas.
Essa bolota ai não podia faltar nem nas fotos!
Uma novidade é que alguns personagens têm fobias, como o próprio Indy, que tem medo de cobras, então ele se aproxima de algum animal desses, ele começa a tremer e dá uma gemidinha de medo, meio que travando, andando bem mais lento, sendo praticamente obrigatória a troca de personagens para sair da encrenca, mas nada que um puzzlezinho báscio não resolva na maioria das vezes.
"Tenho medo de cobras, mas aranhas eu encaro! Ô se encaro!"
Todos os personagens podem carregar armas (brancas ou de fogo), desde que encontradas ou pegas de inimigos. Existem também acessórios, como pás, para cavar (duh), manivelas, para complementar mecanismos de portas, e bananas, para bater rolo por coisas mais úteis com uns macacos.
"Cara, teu elefante tá cagando sangue!!"
Os gráficos não tiveram um salto muito grande (não nas plataformas antigas) mas estão relativamente melhores do que em LEGO Star Wars II: The Original Trilogy.
"Porra, vou perder minha coleção de figurinhas por isso!?"
O som mudou pouca coisa, já que o game não possui vozes e muitos efeitos são os mesmos (como peças explodindo), mas a qualidade é muito boa e na medida.
Referência deveras fálica de duas bolas e um pino apontando pra caveira
Pra que curte um bom adventure é um prato cheio, pra quem é fã Indiana Jones é obrigação. Pena que o novo filme (Indiana Jones e a o Reino Caveira de Cristal) ficou de fora (o game saiu junto do filme). Fica a expectativa positiva para LEGO Batmam, que logo estará por aí! Ponto pra Traveler´s Tales!
Prós e contras
- Divertido pacas
- Indiana Jones!
- Puzzles mais elaborados
- Cadê a Caveira de Cristal?
Vídeo
Colaboração de Vivard
Legendas por Shinkoheo
Posted by Lio 09:14
Marcadores: 2008, aventura, cinema, filme
Alone in the Dark
8 de jul. de 2008
Gênero: Horror de Sobrevivência
Produtora: Hydravision
Distribuidora: Atari
Lançamento: 24/06/2008
Nota: 5,0
A Rê Viu
Alone in the dark é uma daquelas séries que surgiram para modificar a forma de se jogar videogames. Responsável pelo surgimento do gênero horror de sobrevivência, foi logo ultrapassada pelo "clone" Resident Evil e ficou num hiato de anos antes de voltar a ativa com The New Nightmare.
Cacilds, vomitaram no teto!
RE cresceu e virou um game de ação, na verdade um ícone, e eis que Alone in The Dark tenta agora copiar aquele que o copiou.
A quinta versão de Alone (a primeira da nova geração) fez uma mistureba geral de tudo que americano gosta: puzzles simples e rápidos, tiro em primeira pessoa, seções de plataforma cheias de ação e um pouco de Resident Evil 4. É uma mistureba tão grande que fica difícil fazer um review pequeno e englobar tudo.
"Caralho, pisei na merda!!!"
De início, vou meter o pau em um problema que não devia existir: a jogabilidade.
Alone fica meio indeciso, sem saber exatamente o que é. A visão normal do jogo é aquela por trás do personagem que nem em RE4, sendo que você tem total liberdade para girar a camera de um lado para o outro, mas isso não significa que não existam problemas de câmera. Em dados momentos o game passa a ter a visão clássica da série, mais exatamente como RE: Code Veronica ou Outbreak (pra quem nunca jogou Alone). A diferença é que você reage como num game de plataforma, podendo pular, se pendurar em cordas e etc. Quando se empunha uma arma o jogo passa a ser em primeira pessoa e assim é em trechos onde o cenário é mais apertado. Se quizer dá pra jogar ele todo assim.
O Leon tingiu a juba!
Quando se pega algum objeto no chão para usar como arma, a visão de terceira pessoa é obrigatória e você ataca com o analógico direito, usando o equipamento pra abrir portas na base da pancada, botar fogo em cadeira pra iluminar cetas áreas ou abrir passagens. Com a arma você mira no L1 e atira no R1, sendo aí a parte em que o game fica obrigatóriamente em primeira pessoa (cadê a mira laser?) e nas partes de plataforma você pode pular com quadrado e se agarrar nos objetos com o X. Ah, e tem trechos onde se pilota um carro em fuga. Pressionando o R3 o personagem fecha os olhos e entra num modo extra-sensorial onde ele pode ver os inimigos a distância ou objetos importantes no cenário.
Meu sofá novo não!!
Os combates são meio tranqueira, tendo que se dar muitos tiros em certos inimigos pra poder derrota-los, o que pode levar a batalhas de meia hora contra um único adversário. O game não possui nenhuma indicação na tela de nada, só da pra saber os danos pelo estado físico do personagem e a quantidade de balas restantes tirando o pente da arma com o L3.
Minigames bobos permeiam o jogo como ligar um carro pela ligação direta ou se livrar do agarrão de um inimigo usando o analógico direito pra mover o braço do personagem.
Eu juro que não entendi essa foto...
Os gráficos são bons e ruims ao mesmo tempo. Os cenários tem, em sua maioria, texturas com resolução bem bacanas e o personagem principal é muito bem feito (mesmo que pudesse ficar melhor, já que Leon de RE4 ficou muito mais caprichado), mas a maioria dos efeitos são muito ruins, como o fogo que não ficou legal e o extintor de incêndio que se usa muito. As animações com os personagems in-game são muito ruins e cheias de bugs, como no estacionamento onde um carro parado fica com uma roda girando, ou na boca dos personagems que se movimentam de forma bizarra.
"Maldita hora pra dar mau jeito nas costas!"
A quantidade de inimigos do game é poquíssima! São três variações de inimigos normais e os morcegos estranhos, além de um bicho peladão nojento e umas aranhas que parecem saídas do game anterior. Pra se ter uma idéia, imagine um estacionamento com quinze zumbis sendo todos idênticos... tosco né? Fora que, quando surge a tal fissura (você vai saber mais pra frente), ela parece estar totalmente destacada do chão. Outra coisa bizarra são os NPCs que te acompanham durante o game. Deveria ser necessário protegê-los , mas muitas vezes você pula um buraco pendurado numa corda e o cara aparece, sabe lá Deus como, do outro lado antes de você. Fora o fato de que os monstros praticamente não os atacam, assim como eles não atacam ninguém, e você pode tentar interagir com eles de qualquer jeito que os caras num tão nem aí pra hora do Brasil, o que foi uma boa oportunidade perdida, a de expandir a jogabilidade interagindo com outros personagens.
"Relaxa num vô me queimá não, o fuego é de mentirinha"
Ainda reclamando dos gráficos, muitos efeitos desaparecem de acordo com a posição da câmera, como as fagulhas de uma casa em chamas que somem do nada se virar a câmera um milímetro.
Há momentos em que o game se parece muito com RE4, como quando você chega no Central Park, o que dá uma impressão muito boa, mas a quantidade de slowdowns (e são muitos) que aparecem irritam profundamente.
Fire at the disco!
O som é bem meia-boca, as músicas são bacanas e até empolgam, mas às vezes são meio deslocadas, te deixando no silêncio onde cairia bem uma música de ação e arrebentando os ouvidos quando se precisa pensar pra resolver um puzzle. As vozes são a melhor parte, apesar de praticamente nenhuma bater com a movimentação dos lábios (mérito dos gráficos).
Começo do GTA3 pós-apocalipco
O enredo é muito estranho e sem nexo, mas aos poucos vai se juntando e acaba se tornando algo bacaninha. Seu personagem e um velinho foram usados em um rital bizarro, o que fez com que você perdesse a memória. Agora, uma série de estranhas fissuras começaram a surgir em Nova York e, o pior, elas parecem vivas e transformam aqueles que elas capturam em monstros, além de engolir prédios e destruir ruas.
Bem que podia sair um Darkness maia boca pra PS2
A solução para conter essas coisas está escondida em algum lugar do central Park e cabe a Edward Carnby, que é você, salvar o dia (ou a noite). O negócio é que, de acordo com algumas informações, você tem mais de cem anos, apesar de ser um garotão, e desvendar esse mistério é algo que faz parte do processo. Realmente agora decidiram explicar por que o pesonagem é o mesmo desde o primeiro (que se passava em 1920), onde ele já não era tão novinho.
"Ai que coçera na benga!"
Não vou nem comentar a divisão da história do game em capítulos (como séries de TV) porquê foi porcamente mal executado e nem se percebe isso no decorrer do game, só quando se entra no menu Chapters e se seleciona um capítulo é que se ve um resuminho do anterior e fica passando um trailer do capitulo atual no menu principal, fora o fato de que ele é acessível desde o início e você pode escolher o capítulo que quizer pra começar.
"Manhê, to sozinho no escuro!"
O novo Alone in the Dark é um game bacana e, como a quantidade de games saindo pro PS2 é pouquíssima ultimamente, ele acaba se destacando. Só que tendo visto outros games da plataforma, até mesmo mais antigos, fica muito claro que faltou um capricho e dedicação da equipe pra fazer algo melhor. RE4 ostenta gráficos bem superiores e sem slowdowns, e como um game que não usa mais que dois terços de um disco coloca só duas texturas pra inimigos? Bem que poderiam usar o espaço restante pra botar nem que fosse mais umas duas pra dar uma variada. Ah! E um mapa tambem ajudaria. Ainda está longe de voltar a ser um clássico, mas cumpre a proposta de divertir enquanto dura.
Prós e contras
- Qualidade visual bacana no geral
- Boa dublagem
- É um game de terror!
- Mistureba maldita de games
- Bugs e slowdowns de baciada
- Jogabilidade um pouco truncada
- Enredo fragmentado e confuso ao extremo
- Sem um mapa, nem indicação de nada na tela
Vídeo
Legendas por Shinkoheo
Posted by Lio 09:14
Marcadores: 2008, horror de sobrevivência
The Incredible Hulk: Ultimate Destruction
4 de jul. de 2008
Gênero: Ação
Produtora: Radical Ent.
Distribuidora: VU Games
Lançamento: 23/08/2005
Nota: 8,1
A Rê Vendo
Desctruction!!! Destruição! Até que enfim um game que você pode detonar com (quase) tudo na sua frente! The Incredible Hulk: Ultimate Destruction traz uma das melhores sensações de "poder" e destruição já vistos, onde você controla o gorilão verde podendo atacar tudo ao seu redor, atravessar prédios com um só pulo ou correr sempre em frente e assim escalar edificios sem limites ou freio.
Seria aquilo o cu do prédio? Se for, tá com hemorróidas!
A liberdade é o ponto diferencial do game, seguindo a linha do já manjado GTA style (aqui você também rouba os carros, mas para atirar nos outros, hehe), mas tendo grandes semelhanças com Spiderman 2, por poder interagir com os prédios, pelos objetivos e minigames que vão de coisas simples, como levar uma abulãncia embaixo do braço ao hostpital, até rebater soldados como num jogo de beisebol.
Cadê a teia?
Na parte de objetivos, o game começa a ficar repetitivo e com cara de que vai enjoar logo, mas isso vai demorar um bom tempo, já que você pode, a qualquer momento, sair por aí quebrando tudo, literalmente.
Hulk dando um bom exemplo e atravessando na faixa de pedestres
Hulk pode usufruir de dezenas de elementos do cenário. como armas ou defesas onde carros, arvóres, pedestres, aviões, tanques, postes e mais trocentas coisas estão sempre no seu caminho para serem usadas da forma mais destruidora possivél, como por exemplo, sair correndo com um ônibus escalando um prédio e atira-lo em um avião (e como isso é bom!).
Matrix Style
O controle é rápido, fácil e sem muitas frescuras. Como já é previsível nesse tipo de game, os upgrades estão presentes podendo-se comprar habilidades e golpes cada vez mais absurdos, como porradas atômicas no chão que não deixam sobrar nada, criando ondas de choque capazes de revirar todo o quarteirão.
"Que boca grande você tem!"
O som está bem na média, assim como a história, que pra quem conhece o gigante esmeralda (pois é, puta apelido cafona) não vai notar nada de excepcional, assim como a presença ilustre de muitos personagens das HQs do cara (que muita gente nem conhece por aqui).
Ai que vontade de jogar Tony Hawks
Os gráficos em certos pontos são simples, assim como as texturas, mas pelo tipo de game, a linha sempre foi essa, e é um resultado extremamente satisfatório, já que você tem áreas como cidades e canyons inteiras ao seu dispor e com muitos detalhes. Só isso já basta, até porquê niguém vai quere ficar parado para ver se aquela luzinha vai se apagar com um soco, já que o prédio inteiro pode ser derrubado.
"Quem foi que você chamou de boiola, mané?"
Os inimigos são os já manjados soldadinhos, a polícia e o exército, que atacam com seus tanques e helicópteros, entre outras tranqueiras, assim como uns inimigos tão fortes quanto o cara ou robôs gigantescos que vão quebrar um prédio na sua cabeça em lutas épicas no melhor estilo Ultraman.
Shadow of the Colossus de cu é rola!!!
Alguns pontos que são meio incompreensivés, mas até aceitavéis por questão de censura, é a violência, já que as ruas têm praticamente só soldados ou policiais, sendo poucos pedestres, assim como os ônibus que você pega estarem vazios e quebrarem no meio sem se ver uma alma lá dentro, tipo, isso tira um pouco da sensação de realismo e tal, mas sempre foi assim desde as HQs (será que alguém já parou pra pensar nisso?).
Recursos de "O Exterminador do Futuro"
Em vista ao seu antigo game para o PS2, esse é uma pusta evolução, já que medíocre era pouco para o HULK baseado no filme de Ang Lee, assim como algumas outras adaptações para outros consoles.
E olha que foi só um peido!
No final, The Incredible Hulk: Ultimate Destruction esmaga tudo e se põe como um dos melhores jogos baseados em personagens de HQ, com alto grau de fidelidade, sem muitas frescuras e com muita diversão, sendo assim, se você gosta de jogos para desestressar ou curte um bom quebra-quebra e brigas grandiosas, pode por este na cesta e passar no caixa.
Prós e Contras
- Nesse ele esmaga mesmo!
- Controles Precisos
- Destruição de Primeira
- Fodelança!
- Tutoriais são um saco
- Demora pra bagaça desencallhar no começo
Vídeo
Legendas por Shinkoheo e Vivard
Posted by Shinkoheo 13:44
Marcadores: 2005, ação, cinema, filme
HULK
Gênero: Aventura
Protudora: Radical Ent.
Distribuidora: Universal Interactive
Lançamento: 27/05/2003
Nota: 4,2
A Rê Vendo (Rapidinha)
HULK, taí um jogo que mereçe o fundão da prateleira, (só o fato de não ter o "The Incredible" antes já é o suficiente), foi o jogo do verdoso aí que saiu lá pra 2003 junto seguindo a história do filme do Ang Lee (Com o bichin digitalizado, melhorou?), tanto o filme quanto o game foram tão meia-boca que acabaram com a reputação do bichinho.
"Caralhhoooo, vô borrar as calças!!"
Feito às pressas, como já é de praxe, o game conta com as opções de você controlar Bruce Banner e o Hulk. Controlar Banner é um saco (também, pegaram um ator que só sabia fazer propaganda de cueca), pois as missões se resumem a se infiltrar em bases militares e laboratórios a lá Metal Gear, só que bem mais podrinho e simples, e quem num jogo do Hulk quer brincar de esconde-esconde?
"Cara eu acho que vi um Romulano!"
Já com o Hulk é na base da paulerinha, quebrando quase tudoe e passando nervoso por tranqueiras inquebravéis e o controle limitado, assim como o cenário. E pra piorar o o cara tá com uma cara de retardado que só vendo! É pra foder de vez.
"Hulk ter problema mental, mim não saber se te bate ou beija"
Os gráficos são pobres e chapados demais (no mal sentido), nas CGs a intenção era ser um cell shadding, mas isso não se aplica no game, e os modelos dos atores são os piores já vistos, fazendo com que a diversão seja tão limitada quanto o próprio game, vale só pela curiosidade e pra fechar coleções, e se vc viu com nota 7 na gamespot e em qualquer outro lugar pode ter certeza que foi pelo furor da época ou uma molhadinha de mão básica.
Prós e Contras
- Na época teve um impacto(zinho)
- Chato pra caraleo
- Gráficus nojentus
- CGs Meia-Bocas
- Controle Retardado
- Stealth???
Vídeo
Posted by Shinkoheo 12:34
Marcadores: 2003, aventura, cinema, filme
The Incredible Hulk
1 de jul. de 2008
Gênero: Ação
Distribuidora: SEGA
Produtora: Edge of Reality
Lançamento: 05/06/2008
Nota: 6,5
A Rê Viu
É meus amigos, quando eu disse que deveria esperar pra ver o que seria o jogo do Incrível Hulk, não esperava uma coisa muito boa, graças ao trabalho da SEGA no game do Homem de Ferro. Mas eis que me surpreendo positivamente, de certa forma, com game do verdão, não, não aquele que sai do nariz, é o Hulk mesmo.
"Que merda, esse era meu carro!"
Antes de mais nada, o game passa batido do enredo do filme, fazendo uma alusão aqui e outra ali, mas nem pense que você verá a gatinha Liv Tyler na telinha do seu PS2, e mal da pra ver o Edward Norton pra ser sincero.
"E olha que isso é só um jab!!"
A idéia base do game é a cópia descarada do game anterior do verdão, o famoso (e ótimo, por sinal) Ultimate Destruction. Um mapa enorme e total liberdade de ação no melhor estilo GTA, com até mesmo a barrinha da puliça lá pra se você criar muita zona e o exército vir atrás de você. Mas por uma série de fatores o game acaba sendo inferior ao antigo, o que não faz dele algo ruim.
"Minha vez, e vou virar todas figurinhas!!!"
Pra início de conversa, os gráficos estão até bonzinhos, só que a Edge tentou socar (na boa intenção) o grafismo pesado das plataformas de 360 bits no PS2.
"Aê eu já nao quebrei você no jogo anterior?"
O resultado é um cliping meio irritante, com coisas surgindo do nada, poucos pedestres e carros muito repetidos na tela ao mesmo tempo,CGs em baixa resolução (quase idênticas as do Homem de Ferro) e uma quantidade de inimigos totais que dá pra contar nos dedos da mão (ou do pé).
"Essa dona que tá se trocando é gostosa bagarai!"
No Hulk, dá pra você escalar prédios como se fosse o King Kong, incluindo o Empire States, mas, diferente do que acontece no PS3 e no 360, onde você vê o horizonte à distância, no PS2 você mal vê o prédio da frente, e as demolições são bem tosquinhas.
"Joga essa merda pra lá porquê num tô afim de pegar tétano!"
O Hulk é bem feito pacas, com texturas bem bacanas e uma movimentação convincente, mas os prédios e inimigos em geral têm texturas em baixa resolução e quando muita gente surge na tela dá algum slowdowns, mesmo que não passe de dez inimigos ao mesmo tempo.
Mais um jab? :o/
A jogabilidade copia descaradamente Ultimate Destruction, com um botão pra agarrar, dois de golpes, fraco e forte (ou seria forte e ultra-forte?) um pulo, mira e defesa. A maior parte dos golpes pode ser carregada, assim como o pulo, o que gera um superpulo e que pode ser carregado continuamente, fazendo o Hulk saltar como um macaco gigante.
"Óoooia o gás!"
Dá pra se agarrar em prédios e tudo mais e a grande novidade são as habilidades especiais do Gigante Esmeralada. No decorrer do game, conforme se cumpre certos objetivos (subir os prédios mais altos, destruir tantas coisas e etc.) você ganha habilidades e poderes que vão desde encher a energia até arrancar pedaços de asfalto e usar de escudo.
"Vem dá um abraço na titia, gostosooo"
Além disso, os ataques de Hulk causam estragos pelas ondas de choque, ou seja, se você ficar saltando várias vezes sobre um prédio ele vai inevitavelmente desabar, assim como se você socar muito sua estruturaou o chão ao redor. Inclusive um dos bônus se conquista derrubando prédios históricos da Nova York que mistura prédios reais com os dos quadrinhos (tipo o Empire States, o Chrysler Building e a Stark Tower).
Vamos a bailar!
A história pega a base do filme, mas só lembra um pouco: existe uma força chamada Enclave que teima em treinar seus soldados na população indefesa de Nova York (o exército só ataca o Hulk) e quando toca um alarme (tipo o do game do Homem-Aranha, quando surge um bandido) cabe ao verdão detê-los. Tosco.
Hadouken!!
O som tá meia-boca, com uns grunhidos estranhos e repetidos pro Hulk e uma dublagem um pouco pobre, mesmo contando com o elenco do filme (até no Homem de Ferro soou melhor).
"Phodeuuuuuuuu!"
As demolições, os barulhos de tiro e outros sons são tão fuleiros que parecem ter sido tirados diretamente dos games PS1.
Cenario de PS1 com personagens de PS2 e texturas ultracompactadas de PS3!
De todo, o game do filme do Hulk se sai melhor que o do Homem de Ferro, mas ainda tá longe de ser algo significativo. Talves a Marvel abra sua própria empresa de games um dia e aí sim melhore os games consideravelmente (como fez com os filmes), mas até lá o Hulk é o mais divertido desses por ai.
Prós e Contras
- Bons gráficos
- Jogabilidade simples e bacana
- Escalar e destruir sempre é bom!
- Clipping irritante
- Sons abaixo da média
- CGs meia-boca
Vídeo
Legendas por Shinkoheo e Vivard
Posted by Lio 13:30
Marcadores: 2008, ação, cinema, filme